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terça-feira, dezembro 21, 2004

Irmãos e Irmãs em Conflito - Parte I

Texto-chave: Gênesis 33:1-3

Objetivo: Mostrar como o relacionamento de uma pessoa com Deus pode influenciar o que,
de outra forma, não seria mais do que relações interpessoais dentro de uma família.

Esboço:

I. Caim e Abel

A. Caim era auto-suficiente e isso o levou
a desobedecer a Deus e a odiar seu irmão.
B. Abel era fiel e obediente aos mandamentos de Deus.

II. Jacó e Esaú

A. Esaú era mundano e vendeu seu direito de primogenitura.
B. Jacó era desonesto mas cria em Deus, e
mais tarde recebeu a bênção de Deus.

III. Míriam, Arão e Moisés

A. Míriam ajudou Moisés quando criança
B. Arão ajudou Moisés quando adulto.
C. Míriam e Arão entraram em rivalidade com
Moisés a certa altura de sua vida, mas
não um com o outro.

IV. Maria e Marta

A. Marta só via as necessidades de servir
B. Maria só via sua necessidade de ouvir
as palavras de Cristo

V. O Filho Pródigo e o irmão Mais Velho

A. O irmão mais velho ficou zangado em
parte porque era ciumento (veja Lucas 15:29 e 30).
B. Cada irmão, de certa forma, queria tro-
car de lugar com o outro. O pródigo que-
ria ir para casa; o irmão mai velho que-
ria viver como o pródigo.

Sumário:

Sempre houve diferenças entre irmãos, mas o relacionamento de uma pessoa com Deus pode tornar as coisas melhores. Em alguns casos - como está ilustrado na presente lição - pode tornar as coisas muitos piores (veja Mateus 10:34).

Comentários

Na maior parte da história humana, as pessoas sobreviveram apenas com o apoio e proteção da família ampliada. Sem maquinário complexo, todos tinham que trabalhar em conjunto. Sem seguridade social e sem programas de assistência, as pessoas compartilhavam seus limitados recursos quando havia fome, guerra ou outros desastres. E quando as pessoas ficavam idosas demais para trabalhar, ou fisicamente incapacitadas, os membros da família os tomavam ao seu cuidado. As pessoas podem sobreviver sem ajuda hoje. Mas geralmente pagam um preço: família destruídas, alienadas, abandonadas.




I. Caim e Abel

Os comentaristas se demoram nas diferenças de maneira como Caim e Abel adoravam. Mas outra diferença fundamental os separava. Vemos essa diferença na resposta de Caim, quando Deus perguntou: "Onde está Abel, teu irmão?" (Gên. 4:9), Caim respondeu: "Não sei, acaso, sou eu tutor de meu irmão?" (v.9). O primeiro assassino, na verdade, não era tutor do seu irmão. Achava que não precisava de ninguém, nem mesmo de Deus e de Sua salvação, simbolizada pelo sacrifício de sangue. Mas quando Deus disse que, como castigo, ele seria fugitivo e errante Caim, de repente, percebeu a necessidade de laços de comunidade e de família. Ele temeu os outros, visto que não seria parte de uma comunidade, e de repente percebeu o horror muito maior de estar separado de Deus (Gên. 4:13 e 14). Mas mesmo depois de ter que fugir de sua família, Caim não mudou (veja vs. 11 e 12). Ele deixou "a presença do Senhor" (v. 16) em mais de uma forma. Caim nunca aprendeu o que significa ser guardador de seu irmão.



II. Jacó e Esaú - os Gêmeos

Os leitores bíblicos freqüentemente consideram Esaú como o mau irmão, e Jacó como o bom.
Mas o relato bíblico é mais complexo. Esaú deu pouco valor ao seu direito de primogenitura, quando o trocou com Jacó por um prato de lentilhas. Mas estava disposto a atender à guia de Deus. Quando Jacó fugiu com sua família de volta para Canaã, Deus enviou a Esaú um sonho que mudou sua atitude para com Jacó (Patriarcas e Profetas, pág. 198). O irmão mais velho atendeu ao sonho e recomendou ao seu exército particular que não fizesse mal a Jacó. Mais tarde, os dois irmãos se encontraram novamente, depois da morte de Isaque (Gên. 35:29).

Jacó estava disposto a fazer qualquer coisa para conseguir a primogenitura. Ele passou a viver de engano e de desonestidade, uma característica que passou a seus filhos. Deus teve que trabalhar muito e por muito tempo para levar a Jacó a um ponto em que este Lhe permitisse guiar. Jacó pensava que podia conseguir qualquer coisa por seus próprios esforços. Imaginava que havia conquistado a própria prosperidade. A certa altura, Deus teve que enviar a Jacó um sonho para lhe dizer que seu sucesso com os rebanhos não era uma conquista própria
(Gên. 31:10-12).

III. Dois Contra Um: Míriam e Arão Contra Moisés

Em Números 12:1 e 2, Míriam e Arão criticam seu irmão Moisés por ter-se casado com uma mulher etíope.

Embora pudesse, a princípio, parecer que sua reclamação era um preconceito étnico, a realidade é mais profunda. Por ter Deus falado com eles, bem como por Moisés, eles sentiam
que era injusto não receberem mais reconhecimento. Talvez, por serem mais velhos, achavam que deviam ter posições superiores à de Moisés, que deviam ter a função de liderar o povo de Deus, em vez de seu irmão mais novo. Mesmo os mais dedicados servos de Deus podem sucumbir ao desejo de competir por poder eposição, uma tentação que remonta ao próprio Acusador.


Estudos da Escola Sabatina
Ano de 2002

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