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quarta-feira, fevereiro 09, 2005

IMPLICAÇÕES DO LIVRE-ARBÍTRIO

Assim, pois, não depende de quem quer ou de
quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Romanos 9:16


De acordo com o esquema do livre-arbítrio, o Senhor tem boas intenções, mas precisa
aguardar como um servo, a iniciativa de sua criatura, para saber qual é a intenção dela.
Deus quer o bem e o faria, mas não pode, por causa de um homem indisposto, o qual não
deseja que sejam realizadas as suas boas obras.

O que os senhores fazem, senão destronar o Eterno, e colocar em seu lugar a criatura caída,
o homem? Pois, de acordo com esta teoria, o homem aprova, e o que ele aprova torna-se o
seu destino. Tem de existir um destino em algum lugar, ou é Deus ou é o homem quem decide.

Se for Deus quem decide, então YAHVEH se assenta soberano em seu trono de glória, e todas
as hostes Lhe obedecem, e o mundo está seguro. Em caso contrário, os senhores colocam o
homem em posição de dizer: "Eu quero" ou "Eu não quero".

"Se eu quiser, entro no céu; se quiser, desprezarei a graça de Deus. Se quiser, conquistarei o
Espírito Santo, pois eu sou mais forte do que Deus e mais forte que a onipotência. Se eu decidir,
tornarei ineficaz o sangue de Cristo, pois sou mais poderoso do que o sangue, o sangue do próprio
Filho de Deus. Embora Deus estipule seu propósito, me rirei desse propósito; será o meu propósito
que fará o Dele realizar-se ou não".

Senhores, se isto não é ateísmo, é idolatria; é colocar o homem onde Deus deveria estar. Eu me retraio,
com solene temor e horror, dessa doutrina que faz a maior das obras de Deus - a salvação do homem -
depender da vontade da criatura, para que se realize ou não.

Posso e hei de me gloriar neste texto na Palavra, em seu mais amplo sentido: "Assim, pois, não depende
de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia". (Romanos 9:16)


CHARLES H. SPURGEON
Revista Fé para Hoje - 1


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