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quarta-feira, outubro 25, 2006

UMA RESPOSTA OPORTUNA

Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
Pois bem podes saber que não há mais de doze dias que subi a Jerusalém a adorar;

E não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade.

Nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam.

Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.

Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.

E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.

Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.

Nisto me acharam já santificado no templo, não em ajuntamentos, nem com alvoroços, uns certos judeus da Ásia, os
quais convinha que estivessem presentes perante ti, e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem.
Ou digam estes mesmos, se acharam em mim alguma iniqüidade, quando compareci perante o conselho,

a não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: Hoje sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos. Atos 24:10-19




Saber responder na hora devida é uma bênção e nesta passagem Paulo parece testificar aquilo que Jesus disse a respeito de seus servos: "Não cuideis no que haveis de dizer naquele momento, porque eu mesmo colocari na boca de cada um de vocês a minha Palavra e vocês a falarão".

A defesa de Paulo aqui é serena e cheia de entendimento. Como acontece neste mundo decaído, para que uma pessoa seja levada diante de um tribunal um julgamento anterior deve ser primeiramente emitido. Paulo já havia sido pré-julgado pelos judeus, assim como se dá em qualquer tribunal humano: as pessoas são primeiramente detidas e um julgamento a respeito delas é emitido antes de as mesmas serem levadas diante de um tribunal.

Paulo estava se purificando no templo, como tantos outros judeus.

E dali ele foi tomado, arrebatado em meio a uma turba e um alvoroço conturbado. Tudo pode acreditar em Deus de uma maneira diferente da "maioria". A "seita" que Paulo seguia não eram bem vista por muitos judeus. No entanto, ali estava ele no Templo: servindo e fazendo votos a Deus, como tanto outros judeus assim o faziam.

Seja por inveja, seja por maldade humana, seja para ser entregue por aqueles que não aceitam seu modo de servir a Deus, perseguições sempre irão existir para os cristãos.

E em todo aquele problema, Paulo continuava dando o testemunho de afirmar que sua crença em Deus era verdadeira.


Nenhum de seus acusadores verdadeiramente estava ali no momento. Nenhuma de suas palavras era digna de ofensa ou crime. E verdadeiramente, a única coisa dita e que causou contenda entre os judeus no Sinédrio sairam realmente de sua boca: "Hoje sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos".


Nós cremos que Jesus ressirgiu dos mortos.


Também por isso seremos julgados.


A paz de Cristo.







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