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quarta-feira, abril 04, 2007

O FERIADO DE PÁSCOA

Hoje, no mês de Abibe, vós saís.
E acontecerá que, quando o SENHOR te houver introduzido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos heveus, e dos jebuseus, a qual jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel, guardarás este culto neste mês.
Sete dias comerás pães ázimos, e ao sétimo dia haverá festa ao SENHOR.
Sete dias se comerá pães ázimos, e o levedado não se verá contigo, nem ainda fermento será visto em todos os teus termos.
E naquele mesmo dia farás saber a teu filho, dizendo: Isto é pelo que o SENHOR me tem feito, quando eu saí do Egito.
E te será por sinal sobre tua mão e por lembrança entre teus olhos, para que a lei do SENHOR esteja em tua boca; porquanto com mão forte o SENHOR te tirou do Egito.
Portanto tu guardarás este estatuto a seu tempo, de ano em ano. Êxodo 13: 4-10


A semana para muitos termina amanhã.


Na minha infância, no início da década de 70, a Zona Franca de Manaus ainda estava em início de atividades e tinha somente alguns poucos anos de vida .

No meu bairro naquela época, Cachoeirinha, a paróquia dominante era (e ainda é hoje) a da igreja de Santa Rita de Cássia.

Sendo uma cidade pequena naquela época, os valores eram outros.

A semana Santa durava a semana toda. Começa no domingo, e as pessoas não faziam qualquer atividade naquela semana.

Todos só comiam peixe.

Lembro bem disso porque marcou minha infância. Era a única semana do ano em que meus pais estavam os cinco dias dentro de casa.

Com o progresso chegando, esses valores foram se perdendo. Na década de 80, o feriado foi reduzido para começar na quarta-feira. Naquela época, os jornais locais abriram um debate porque muitas comunidades católicas tradicionais foram contra à mudança em nosso calendário. Gerou polêmica, mas as empresas puderam anotar faltas em que não fosse para o trabalho na segunda e terça-feira. Parece coisa pequena, mas o jornal A Crítica da época fez uma defesa da modernidade e dos novos avanços modernos. Em uma pequena nota no jornal, se lia a posição da igreja católica e uma pequena resenha do bispo local na época.

Na décado de 90, era somente um dia em nossa calendário. Assim como o é hoje.


A Bíblia descreve a Páscoa muito bem. Segundo ela, é um daqueles feriados santos para ser comemorado durante sete dias e no qual as atividades diárias devem ser reduzidas ou mesmo evitadas. O bairro de Cachoerinha fazia isso ainda até a metade da década de 70. Eu me lembro bem.

A modernidade pode nos trazer muitos confortos. Mas também apaga algumas coisas boas que tínhamos baseado nas Escrituras. Muitos acham um exagero tantos dias parados. Mas o Carnaval em Salvador começa em Dezembro e vai até bem depois de Fevereiro.

Nossa inversão de valores nunca é medida ou comparada.

Talvez por isso, chamemos tanto àquela época de a "Época das Vacas Gordas". Nos dias de hoje, só temos talvez "Época das Vacas Magras".

Estamos magros de caráter, magros de valores, vazios por dentro. Esquecemos boas coisas que fazíamos no passado.

Tudo por causa de um senso de modernidade.



A paz de Cristo.

1 Comentários:

  • Aplique-se isso à paciência.

    Talvez a maior finalidades de Deus com sete dias de descanso em festas tenha sido acalmar o nosso coração, tào cheio das atividades diárias. Um coração calmo é capaz de pensar com clareza e de tomar boas decisões. O Senhor nosso Deus sabiamente nos permitiu através de suas festas com tantos dias alcançar possivelmente à quietude, embora o ser humano pecaminoso tenha utilizado tal tempo com o fim de se desedificar em vez de se edificar.

    Por Anonymous Anônimo, Às quinta-feira, abril 05, 2007 12:17:00 PM  

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