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quarta-feira, dezembro 22, 2004

Irmãos e Irmãs em Conflito - Parte II

III. Dois Contra Um: Míriam e Arão Contra Moisés

A luta pelo poder e pela autoridade religiosa já era lamentável, mas dividir uma família, ao mesmo tempo, tornava as coisas muito mais graves. Deus teve que tomar medidas drásticas para resolver o problema (vs.3-15).

O SENHOR não podia permitir que intrigas familiares subvertessem a autoridade e credibilidade de Moisés. Os israelitas vinham de séculos no Egito, onde mesmo as famílias dos deuses lutavam entre si pelo poder. O SENHOR sabia que tinha que dar um fim a essa prática entre Seu próprio povo.

Ele demonstrou várias vezes, durante os quarenta anos de peregrinação, que só Ele escolhia Seus representantes. Eles não nomeavam a si mesmos.


IV. Maria e Marta

Marta convidou Jesus para seu lar. Ela era sua anfitriã, e a hospitalidade era um dos deveres mais sagrados da cultura bíblica.
Em um mundo sem hoteis, restaurantes, polícia rodoviária, as pessoas só podiam sobreviver enquanto viajavam se se ajudassem mutuamente no caminho. Negar a hospitalidade era um dos pecados sociais mais odiosos. E não dar toda atenção possível a um convidado era motivo de grande vergonha.


Estudo Indutivo da Bíblia

Textos: Salmo 133; Marcos 3:35; I João 2:10; 4:20 e 21

1. Leia Marcos 3:32-35. Jesus diz que "qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é
meu irmão, irmã e mãe". Significa que só outros cristãos merecem o amor fraternal? Por quê? Como, então, devemos tratar os não crentes?

2. Às vezes, é ao estranho que tratamos com amor cristão, enquanto esquecemos de trabalhar em favor daqueles que nos são mais íntimos.
Você acha que um relacionamento negativo com nossa família ou com amigos chegados pode prejudicar nosso relacionamento com Deus? Por quê? Por que muitas vezes é mais difícil testemunhar para nossa própria família?

3. Até onde vão nossas responsabilidades como cristãos, em nossas relações com outros irmãos? (I Cor. 8:9, 11 e 12). Que ações ou hábitos aparentemente inocentes podem ser uma pedra de tro peço no caminho de outros?

4. As ações de uma pessoa podem ser consideradas por outra como uma luz verde para fazer algo que não faria em outras circunstâncias?
Leia Provérbios 6:16-19. Ser uma pedra no caminho dos outros pode causar dissensão, no sentido representado neste texto?



IV. Maria e Marta (Continuação)

Levando em conta o papel vital e a responsabilidade de ser anfitriã, Marta estava cumprindo um dever sagrado.
Mas até as coisas sagradas precisam ser postas de lado se estiverem entre nós e o Salvador.

Um comentarista notou que algumas das palavras gregas usadas para contar a história de Marta também costumavam ser usadas para se referir especialmente aos líderes da igreja no Novo Testamento.
Ele sugere que Marta simbolizava também os obreiros da igreja, que ficam tão ocupados trabalhando para Jesus que se esquecem de tirar tempo para um relacionamento mais próximo com Ele.
Até coisas muito boas podem colocar-se entre nós e Deus. Jesus estava especialmente perto
de Marta(João 11:5), e não queria que nada prejudicasse aquele relacionamento.


Testemunhando

Textos: Tiago 4:1, 11 e 12

É inevitável surgirem contendas em família e entre os membros da igreja. O conflito na família da igreja pode tomar muitas formas: os mal-entendidos se tornam boatos, os mexericos se espalham e envenenam gradualmente o corpo inteiro.
As tensões não resolvidas entre os líderes podem destruir a cooperação, resultando em impasses completos nas comissões, e roubam de uma igreja seus ministérios eficazes.
Prolongados conflitos familiares podem levar a rebelião, separação e amarga divisão. O que podemos fazer para solucionar os conflitos e construir relacionamentos dentro de nossa comunidade da igreja? Qual é nosso papel como igreja?
Alguns preferem ignorar o problema, ou afirmam que essa não é sua tarefa, enquanto outros esperam que outra pessoa tome cuidado disto. A qualquer tempo em que um conflito entre duas pessoas na igreja não seja corretamente resolvido, pode crescer a ponto de afetar e polarizar uma congregação.
Esses conflitos podem ser mais intensos e destrutivos entre os membros da igreja porque eles tomam posições baseados em suas convicções religiosas; caem freqüentemente em farisaísmo e começam a julgar os motivos dos outros.
É extremamente difícil quando uma pessoa acha que só ela está seguindo verdadeiramente a Bíblia e defendendo a posição de Deus. Essa pessoa rotula todas as opiniões contrárias como apostasias, pecaminosas e do diabo.
Somos culpados de aumentar tolamente as pequenas diferenças de convicção pessoal, tornan-do-as assuntos importantes e destrutivos?

A Bíblia nos adverte a nos reconciliarmos com os outros. É nossa responsabilidade intervir com conselho, oração, estudo da Bíblia, mediação, disciplina eclesiástica ou arbitragem quando for necessário (Prov. 28:13; Mat. 18:15-19; II Cor. 5:17-21;Heb. 12).

Tenha em mente que a maneira como escolhemos lidar com conflitos provê oportunidades para testemunhar para a glória de Deus.

"Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus." (Mat. 5:9)


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