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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

UM CONHECIMENTO AMOROSO

Tu és toda formosa, meu amor, e em ti não há mancha.
Vem comigo do Líbano, ó minha esposa, vem comigo do Líbano;

olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom,
desde os covis dos leões, desde os montes dos leopardos. Cantares 4:7-8


Em Cantares de Salomão, muitos vêem um tema de "retorno ao Éden".

Embora o casal descrito não seja o primeiro homem e a primeira mulher, o poema lembra o
jardim mais antigo. O plano de Deus de que fossem "uma só carne" (Gên. 2:24 e 25) é retratado
em delicados símbolos e metáforas.


Como Cantares de Salomão apresenta um compromisso de mutualidade na vida íntima do
casal? Cant. 4:7-5:1. O que diz Paulo a esse respeito? I Cor. 7:3-5


Salomão convida sua noiva: "Vem comigo" (Cant. 4:8). Ela responde. Mais tarde, ela o convida:
"Venha o meu amado para o seu jardim" (v. 16). Ele responde (5:1). Aqui, a Bíblia ensina que não
deve existir força nem manipulação nesse ambiente íntimo.

Nessa relação, os dois cônjuges entram livre e amorosamente. Meu jardim é o seu jardim.

Salomão e Sulamita têm nomes derivados do hebraico shalom, paz, ou inteireza.

Sua admiração é mútua (4:1-5; 5:10-16). O equilíbrio em sua relação é comprovado até mesmo no
estilo poético das linhas e versos formados por pares. A expressão de aliança "o meu amado é meu,
e eu sou dele" (2:16) lembra a linguagem do Éden: "Esta... é osso dos meus ossos e carne da minha
carne" (Gên. 2:23).


Na língua em que foi escrita a Bíblia, a união matrimonial é referida como "conhecer". Como esta palavra
enriquece a compreensão de nossa relação para com Deus? Gên. 4:1 e 25; I Sam. 1:19; Luc. 1:34;
João 17:3; I Cor. 8:3


A Bíblia usa conhecer para a união íntima de marido e esposa.

Nesse conhecimento amoroso, as mais escondidas profundidades de seu ser são oferecidas ao outro. Não são apenas dois corpos, mas também dois corações que se unem em uma só carne. Conhecer também descreve
a relação entre as pessoas e Deus. Para o cristão perspicaz, o conhecimento sem igual e terno do casamento,
com seu companheirismo, compromisso e encanto ilimtado, provê uma idéia profunda do mistério mais
sublime e santo de todos, a união de Cristo com a igreja.

(...)

Um jardim fechado (Cant. 4:8-12 e 16; 5:1)

Um jardim verdejante simboliza a mulher neste poema. Em sua noite de núpcias, seu marido afirma que ela
é "jardim fechado... , manancial recluso, fonte selada" (4:12). "A imagem do jardim por trás de seus muros
e com o portão trancado sugere que a área é reservada exclusivamente para aquele a quem ele pertence
legalmente... Aqui, o manancial recluso e o jardim fechado falam da virgindade. Enquanto aguarda a
consumação de seu amor, o casal ainda não alcançou esse nível de intimidade". - G. Lloyd Carr, Cantares de
Salomão, pág. 123.


Guardando as afeições

Um recurso póético põe na boca da noiva algumas palavras de precaução às "filhas de Jerusalém" juntamente
com os momentos de intimidade física com seu marido: "Não acordeis, nem desperteis o amor, até que
este o queira" (Cant. 2:7; 3:5; 8:4).

A intenção provavelmente é: Não comece o processo de troca amorosa até que chegue a ocasião apropriada.
Estes versos se unem a outros que apelam a jovens e idosos para que se guardem contra a intimidade
sexual pré-marital e extraconjugal.


Que boas-novas existem para os que lamentam suas escolhas erradas na expressão de sua sexualidade?
I João 1:9; compare com Sal. 103:12; Isa. 55:7; João 8:11



Estudos da Escola Sabatina - 1o. Trimestre de 2006 - Lição 7 - pp. 48 e 49
-> Clique no link Adultos no menu à direita da página www.advir.com.br/es/
A lição 7 estará disponível a partir da próxima semana no site


A paz de Cristo.


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