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terça-feira, janeiro 17, 2006

AMAR A QUEM É DIFÍCIL DE AMAR





Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente

à mulher, não convém casar. Mateus 19:1-10



No pensamento bíblico, as relações próximas são confirmadas por alianças.

A aliança predominante é entre Deus e Seu povo (Gên. 9:9-17; Isa. 55:3; Heb. 13:20). As alianças humanas
criam obrigações que incluem promessas, privilégios e deveres - fatores-chave em qualquer casamento.
Esses compromissos, feitos diante de Deus, buscam trazer as qualidades da fidelidade divina para as relações humanas, nas quais as promessas são de certa forma incertas (compare Deut. 7:9).

(...)

Em Mateus 19:3-9, Jesus reconhece o plano divino para o casamento e a realidade do casamento
em um mundo caído. Jesus afirmou o plano de Deus para o casamento como a união permanente de
um homem com uma mulher.

Os seguidores de Cristo defendem esse plano, sabendo que aquilo que deseja, Ele também capacita
por Sua graça e pela habitação de Seu espírito. Os cristãos têm a obrigação especial de encarar o
casamento com oração, escolher sabiamente seu parceiro e preparar-se cuidadosamente para a
transição do casamento. Então, no casamento, devem preservar sagradamente seu compromisso
mútuo, buscando diligentemente a graça de Deus no esforço de ajustar-se um ao outro e
crescer juntos.

A dureza do coração humano

Embora o casamento tenha sido instituído por Deus, os que se casam são seres humanos caídos.
Mesmo os casamentos entre homens e mulheres cristãos às vezes se rompem. Jesus reconheceu
que a dureza dos corações levou à concessão do divórcio por Moisés (Mat. 19:8; compare com
Deut. 24:1-4), embora Ele mesmo tenha sido muito explícito sobre este assunto.

Quando um casamento está em crise, os que puderem devem fazer tudo o que for possível para
ajudar a encontrar a reconciliação. O divórcio nunca deve ser assumido levianamente.

A Escritura Sagrada provê orientação para restaurar as relações prejudicadas (Osé. 3:1-3; I Cor. 7:10
e 11; 13:4-7; Gál. 6:1). Se o divórcio já aconteceu, os ex-cônjuges devem ser encorajados a buscar a
graça divina para examinar sua experiência e aprender a vontade de Deus para sua vida.

Deus provê conforto aos que foram feridos. Ele também aceita o arrependimento sincero daqueles
que cometem os pecados mais destrutivos, até mesmo os que levam consigo conseqüências
irreparáveis.



Como é possível para a igreja apoiar o plano de Deus para o casamento e ao mesmo tempo ser
uma comunidade que mostra compreensão, provê compaixão e ajuda aos crentes para reconstruir
a vida depois do divórcio?


Estudos da Escola Sabatina - 2005
As Famílias na família de Deus
pp. 20 ; pp.22


A paz de Cristo.



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