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quarta-feira, abril 19, 2006

TEMER A LÍNGUA ALHEIA

- Você notou o meu servo Jó? No mundo inteiro não há
ninguém tão bom e honesto como ele. Ele me tem e procura
não fazer nada que seja errado.
Satanás respondeu:
- Será que não é por interesse próprio que Jó te teme? Tu não
deixas que nenhum mal aconteça a ele, à sua família e a tudo o
que ele tem. Abençoas tudo o que Jó faz, e no país inteiro ele
é o homem que tem mais cabeças de gado. Mas, se tirares tudo
o que é dele, verás que ele te amaldiçoará sem nenhum respeito. Jó 1:8-11


Há duas coisa a destacar sobre a história de Jó: uma é que Deus disse a Satanás
alguma coisa sobre ele. A outra foi o que aconteceu quando Satanás teve conhecimento
sobre Jó.

Satanás disse que Jó só servia a Deus por interesse. Mas veja que Deus disse algo a respeito
de Jó a Satanás. É assim com algumas pessoas no mundo.

Seria melhor que não fôssemos elogiados na presença de certas pessoas. Deus fez um elogio a Jó
e , em vez de se alegrar com o elogio feito, Satanás disse logo que ele fazia tudo aquilo por interesse.

Quantas pessoas não procedem assim no mundo contra nós? Quantos não ouvem elogios a nosso respeito simplesmente para sentirem inveja? Desejarem o nosso mal e a nossa queda?

Da mesma maneira que há os que se alegram conosco, há os que nos prejudicam com palavras. Mas é
melhor não sermos elogiados na presença de tolos e dos insensatos. Porque o exemplo de Deus e Satanás
é bem claro: mesmo que Deus te elogie, sua vida poderá ser investigada e seus caminhos destruídos para
provar sua fidelidade.

Todos nós estamos sujeitos a isso. E se com Jó não foi diferente, que podemos nós esperar por nossas
vidas?

No mundo as pessoas escolhem e elegem as pessoas por razões pessoais e por determinados parâmetros específicos para determinadas atividades. Nós avaliamos toda e qualquer pessoa dessa maneira.

Podemos fazer um chamado em uma igreja para ministérios. Uma triagem das pessoas será realizada e só continuarão adiante os mais aptos e os mais "adequados" para o serviço. É assim em todo lugar do mundo.

Podemos conviver com alguém dois anos ou mais em um mesmo ministério. Podemos conhecer sua capacidade, podemos conhecer seu trabalho. Podemos conhecer sua vida. Mas na hora de eleger alguém para um cargo qualquer, se a pessoa pecar, se a pessoa cair, não utilizamos a fé para realizar estas "escolhas".

Ou será que usamos?

Somos mais influenciados pela aparência das coisas do que pelas coisas que as pessoas realmente demonstram que são conosco mesmo quando convivemos com elas todas as semanas.

E Deus nos chama por fé.

Mas na hora de fazer escolhas para lideranças, escolhemos as pessoas que acabamos de conhecer ou que apresentaram mais "qualificações" visíveis do que aquelas que não podemos ver.


Deus nos pede fé.

E não fazemos o mesmo para eleger pessoas para a direção de ministérios, de atividades, de trabalhos dentro da igreja. Dizemos que as pessoas devem dar "testemunho", que só demonstra aos outros que se salvaram, dizemos que as pessoas devem ser "dizimistas", porque precisam pagar a igreja, dizemos que as pessoas precisam "participar" na igreja.

Quando realmente avaliamos nossos irmãos assim, porventura estamos
tendo uma posição de fé diante de Deus?

Estamos dizendo a Deus que confiamos Nele, que Ele fará o melhor pelo ministério, porque escolhemos um obreiro, uma obreira, que sabemos que tem seus erros, mas que já conhecemos de antemão, e teremos fé de que Deus conduzirá o serviço e o trabalho que desejamos que seja feito para Ele?

Pedimos que Deus nos ajude no serviço.

Mas elegemos as pessoas sem parâmetros de fé para a obra.

Deus chama a quem quer.
E capacita os escolhidos.

Mas nós apresentamos as escolhas à igreja, e alguém já preparou de antemão esta lista.


Muitos vão te elogiar.
E muitos vão fazer como Satanás: irão duvidar de você e até de Deus por Sua escolha.

E não podemos reclamar se estes líderes decidirem que um domingo é "melhor ficar em casa, e não ir"
porque estão "indispostos" ou porque acordaram com raiva e disseram "não vou! Lá só tem gente falsa!" Não podemos reclamar se estes líderes não tem uma visão espiritual do trabalho que realizam para Deus dentro da igreja, cobrando a eles uma postura de "evitar intrigas e discussões", o cuidado de "realizar um trabalho mais
para Deus do que para homens" e o empenho "de quem faz as coisas para Deus, não para o pastor, para a igreja ou mesmo para o próprio ventre".

Quando fazemos escolhas erradas, corremos o risco de perder
todo um ministério dentro de uma igreja. Se só enxergamos o que nosso olhos veêm, somos os crentes
mais infelizes do mundo!!! Não conseguimos discernir o que está adiante de nós espiritualmente, e isso
pode ser mais perdição do que estar no mundo!!


Pensem nisto com o seu grupo missionário.
Pensem nisto com o seu grupo de oração.
Com o seu grupo de ministério.

Oremos por escolhas sábias.

Não escolhas humanas.

A paz de Cristo.

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