Do que são formadas as Igrejas - Parte I
Do que são formadas as Igrejas - Parte I
Sabe-se que existem três tipos de pensamento formadores das igrejas no mundo. Os dois primeiros são muito antigos. O terceiro passou a existira dois mil anos atrás.
Desde o início o homem, ainda muito apegado a si mesmo, lutava na verdade pelo direito de liberdade, de posse e de subjugação ao outro. Ainda não havia no consciente a idéia da imortalidade e transcendência da alma, libertado corpo após a morte, portanto, tudo deveria e poderia ser feito para que as conquistas fossem concretizadas no plano humano.
Esse espírito niilista acompanhou o homem por muitos séculos até o advento da Lei de Deus, através de Moisés. Porém, embora este profeta tenha estruturado melhor o pensamento e colocado uma certa ordem na desordem social e religiosa daquele tempo, ainda era muito incipiente no homem o sentimento de espiritualidade. O niilismo continuou, alimentado pelo espírito de sistema que foi se fortalecendo aos poucos com a organização das sociedades, fundamentadas na posse, na propriedade privada e principalmente na idéia da supremacia de um ser sobre outro, de uma raça sobre outra, estruturando aos poucos o poder temporal como parte do poder divino na face do planeta.
Participantes deste sistema estavam o Judaísmo com suas leis, normas, ritos e idéia de eleição de uma raça e o Pagansimo que, embora não fosse uma religião constituída, exercia importante influência na massa pelos seus fortes apelos ao imediatismo, na relação com um Deus mais próximo, que atendia mais prontamenteaos seus anseios.
Politeísmo - paganismo
Campo de pensamento religioso que não tinha a pretensão de santificar o homem, mas de mostrar sua eterna inferioridade, tendo como maior alicerce a idolatria a deuses visíveis e invisíveis, humanos ou não. Não trabalhava a mudança interior, pois partia do princípio de que deuses eram criações divinas já nascidas dessa forma, portanto os homens jamais chegariam a essa condição.Os pagãos faziam seus sacrifícios e obrigações por temor às divindades, para não sofrerem as terríveis punições dadas aos que não obedeciam aos caprichos dos deuses.
Por outro lado, tinham seus desejos atendidos mais prontamente por eles, caso realizassem as promessas e dívidas assumidas. Viam como normal a relação do mundo visível com o invisível, utilizando com naturalidade o sobrenatural para atender suas necessidades, embora temessem as conseqüências dessa dependência.
Judaísmo
Campo de pensamento religioso escravizado pela idéia da excelência da descendência carnal.
Os homens eram santificados pelas práticas, ritos e cumprimento rigoroso das normas da lei.
Não trabalhava a mudança interior porque os judeus já se consideravam santos pela própria condição de descendência e marca exterior da circuncisão, consideradas provas de aliança inquestionável com Deus. Eram rigorosos com a conduta alheia, cobravam cada falha de seu semelhante e não analisavam as suas próprias por se considerarem sempre justos diante de Deus. Não tinham como irmãos os que não fossem da raça, considerando-os como párias, ímpios, pessoas que não mereciam o favor de nenhum deles. Embora divido por seitas, sua doutrina era quase uniforme, tendo apenas algumas variantes de pensamento, como a vida após a morte, ensinos dos profetas, ressurreição.
Eram escravizados a rituais e atos exteriores de devoção, como sacrifícios, promessas, jejuns, incensos, votos, acreditando que tais atitudes os tornavam puros diante de Deus.
Cristianismo
Campo de pensmento religioso que surgiu como uma nova ordem de princípios
transformadores da condição humana. Combatia a idolatria, a hipocrisia e a idéia
da existência de seres especiais escolhidos por Deus para seu reino. Juntava os homens pela fé, independente de sua condição social, de raça, nacionalidade, cor ou credo. Punha por terra os dogmas estabelecidos como verdades, como a circuncisão, os sacrifícios, promessas, votos e outros que faziam parte do arcabouço de idéias do judaísmo e paganismo. Combatia com veemência a dependência que os homens tinham dos templos, dos sacerdotes, dos rituais, dos deuses, dos Espíritos (magia, vidência, sor-tilégios, etc.).
Dizia que o homem podia ascender a Deus pela fé e pelo esforço do serviço ao próximo. Considerava todos como irmãos, filhos do mesmo Pai. Fazia um convite a todos os homens para que fossem batizados no mesmo Espírito. Tratava os homens por filhos de Deus, desde que o Espírito de Deus habitasse nele pela humildade e submissão. Ensinava o caminho da salvação pela fé, pela reflexãodos erros, mostrando ao homem a necessidade da comunhão com Deus, pelo batismo no Espírito Santo.
O novo Espírito, trazido por Jesus Cristo e divulgado por Paulo de Tarso, constitui-se em um amplo e forte protesto contra o que estava estabelecido entre os povos daquela época.
Com a vinda de Jesus, o Cristo, criou-se uma nova vertente de pensamento, contrária ao que estava sendo praticado por todos os povos. Mesmo entre os considerados pagãos, havia uma prática religiosa que, na essência, não diferia daquela praticada pelos judeus. O que os
separava na verdade era a convicção dos judeus de que eles eram diferentes por acreditarem
em um deus único. Os judeus, de fato, acreditavam em um único deus em termos
filosóficos, mas serviam a vários deuses em termos doutrinários e práticos.
Jesus, O Cristo, ensinou que existia um único pensamento filosófico-religioso surgido de um mesmo espírito, de um mesmo campo de idéias, que estava entre os homens desde o início de tudo,com a chegada do homem no planeta. Embora houvesse também o esforço dos mensageiros de Deus em trazer aos homens a Verdade, ela era sufocada pelo espírito dominante de sistema. Dentre esses servos de Deus estavam os profetas que surgiam dentro do próprio judaismo que, de tempos em tempos, alertavam sobre a doutrina de mentiras e enganos que envolvia o povo, arrastando-o para ocaminho da desobediência, idolatria e hipocrisia.
O pensamento do Cristo, que estava no mundo desde sua fundação, procurava espaço para florescer. Mas era um terreno inóspito por várias razões. Havia a própria condição de imaturidade espiritual do planeta pelo grande atraso das almas habitantes dele. Era necessário que o homem avançasse na sua trajetória de entendimento. Dentro deste esforço, já havia a lei promulgada por um dos grandes profetas enviados de Deus - Moisés. E tinha chegado o maior
de todos eles - Jesus, o Cristo -com toda a força do pensamento divino, trazendo o batismo
no Espírito Santo, despertando o homem para o entendimento da fé.
Pode-se assim compreender que, durante toda a existência humana, houveram essas duas forças de pensamento dentro do sistema, sendo sempre a mais forte aquela que encontrasse um maior número de almas sintonizadas e integradas nela. A primeira, estruturada pelos homens, é transitória, instável e influenciada pelo espírito de sistema (do mundo) e, por isso mesmo, justifica as imperfeições humanas. A segunda, estruturada por Deus, é eterna, imutável e alimentada pelo Espírito Santo; mortifica as imperfeições humanas, elevando a alma à condição de servo de Deus.
Continua
Sabe-se que existem três tipos de pensamento formadores das igrejas no mundo. Os dois primeiros são muito antigos. O terceiro passou a existira dois mil anos atrás.
Desde o início o homem, ainda muito apegado a si mesmo, lutava na verdade pelo direito de liberdade, de posse e de subjugação ao outro. Ainda não havia no consciente a idéia da imortalidade e transcendência da alma, libertado corpo após a morte, portanto, tudo deveria e poderia ser feito para que as conquistas fossem concretizadas no plano humano.
Esse espírito niilista acompanhou o homem por muitos séculos até o advento da Lei de Deus, através de Moisés. Porém, embora este profeta tenha estruturado melhor o pensamento e colocado uma certa ordem na desordem social e religiosa daquele tempo, ainda era muito incipiente no homem o sentimento de espiritualidade. O niilismo continuou, alimentado pelo espírito de sistema que foi se fortalecendo aos poucos com a organização das sociedades, fundamentadas na posse, na propriedade privada e principalmente na idéia da supremacia de um ser sobre outro, de uma raça sobre outra, estruturando aos poucos o poder temporal como parte do poder divino na face do planeta.
Participantes deste sistema estavam o Judaísmo com suas leis, normas, ritos e idéia de eleição de uma raça e o Pagansimo que, embora não fosse uma religião constituída, exercia importante influência na massa pelos seus fortes apelos ao imediatismo, na relação com um Deus mais próximo, que atendia mais prontamenteaos seus anseios.
Politeísmo - paganismo
Campo de pensamento religioso que não tinha a pretensão de santificar o homem, mas de mostrar sua eterna inferioridade, tendo como maior alicerce a idolatria a deuses visíveis e invisíveis, humanos ou não. Não trabalhava a mudança interior, pois partia do princípio de que deuses eram criações divinas já nascidas dessa forma, portanto os homens jamais chegariam a essa condição.Os pagãos faziam seus sacrifícios e obrigações por temor às divindades, para não sofrerem as terríveis punições dadas aos que não obedeciam aos caprichos dos deuses.
Por outro lado, tinham seus desejos atendidos mais prontamente por eles, caso realizassem as promessas e dívidas assumidas. Viam como normal a relação do mundo visível com o invisível, utilizando com naturalidade o sobrenatural para atender suas necessidades, embora temessem as conseqüências dessa dependência.
Judaísmo
Campo de pensamento religioso escravizado pela idéia da excelência da descendência carnal.
Os homens eram santificados pelas práticas, ritos e cumprimento rigoroso das normas da lei.
Não trabalhava a mudança interior porque os judeus já se consideravam santos pela própria condição de descendência e marca exterior da circuncisão, consideradas provas de aliança inquestionável com Deus. Eram rigorosos com a conduta alheia, cobravam cada falha de seu semelhante e não analisavam as suas próprias por se considerarem sempre justos diante de Deus. Não tinham como irmãos os que não fossem da raça, considerando-os como párias, ímpios, pessoas que não mereciam o favor de nenhum deles. Embora divido por seitas, sua doutrina era quase uniforme, tendo apenas algumas variantes de pensamento, como a vida após a morte, ensinos dos profetas, ressurreição.
Eram escravizados a rituais e atos exteriores de devoção, como sacrifícios, promessas, jejuns, incensos, votos, acreditando que tais atitudes os tornavam puros diante de Deus.
Cristianismo
Campo de pensmento religioso que surgiu como uma nova ordem de princípios
transformadores da condição humana. Combatia a idolatria, a hipocrisia e a idéia
da existência de seres especiais escolhidos por Deus para seu reino. Juntava os homens pela fé, independente de sua condição social, de raça, nacionalidade, cor ou credo. Punha por terra os dogmas estabelecidos como verdades, como a circuncisão, os sacrifícios, promessas, votos e outros que faziam parte do arcabouço de idéias do judaísmo e paganismo. Combatia com veemência a dependência que os homens tinham dos templos, dos sacerdotes, dos rituais, dos deuses, dos Espíritos (magia, vidência, sor-tilégios, etc.).
Dizia que o homem podia ascender a Deus pela fé e pelo esforço do serviço ao próximo. Considerava todos como irmãos, filhos do mesmo Pai. Fazia um convite a todos os homens para que fossem batizados no mesmo Espírito. Tratava os homens por filhos de Deus, desde que o Espírito de Deus habitasse nele pela humildade e submissão. Ensinava o caminho da salvação pela fé, pela reflexãodos erros, mostrando ao homem a necessidade da comunhão com Deus, pelo batismo no Espírito Santo.
O novo Espírito, trazido por Jesus Cristo e divulgado por Paulo de Tarso, constitui-se em um amplo e forte protesto contra o que estava estabelecido entre os povos daquela época.
Com a vinda de Jesus, o Cristo, criou-se uma nova vertente de pensamento, contrária ao que estava sendo praticado por todos os povos. Mesmo entre os considerados pagãos, havia uma prática religiosa que, na essência, não diferia daquela praticada pelos judeus. O que os
separava na verdade era a convicção dos judeus de que eles eram diferentes por acreditarem
em um deus único. Os judeus, de fato, acreditavam em um único deus em termos
filosóficos, mas serviam a vários deuses em termos doutrinários e práticos.
Jesus, O Cristo, ensinou que existia um único pensamento filosófico-religioso surgido de um mesmo espírito, de um mesmo campo de idéias, que estava entre os homens desde o início de tudo,com a chegada do homem no planeta. Embora houvesse também o esforço dos mensageiros de Deus em trazer aos homens a Verdade, ela era sufocada pelo espírito dominante de sistema. Dentre esses servos de Deus estavam os profetas que surgiam dentro do próprio judaismo que, de tempos em tempos, alertavam sobre a doutrina de mentiras e enganos que envolvia o povo, arrastando-o para ocaminho da desobediência, idolatria e hipocrisia.
O pensamento do Cristo, que estava no mundo desde sua fundação, procurava espaço para florescer. Mas era um terreno inóspito por várias razões. Havia a própria condição de imaturidade espiritual do planeta pelo grande atraso das almas habitantes dele. Era necessário que o homem avançasse na sua trajetória de entendimento. Dentro deste esforço, já havia a lei promulgada por um dos grandes profetas enviados de Deus - Moisés. E tinha chegado o maior
de todos eles - Jesus, o Cristo -com toda a força do pensamento divino, trazendo o batismo
no Espírito Santo, despertando o homem para o entendimento da fé.
Pode-se assim compreender que, durante toda a existência humana, houveram essas duas forças de pensamento dentro do sistema, sendo sempre a mais forte aquela que encontrasse um maior número de almas sintonizadas e integradas nela. A primeira, estruturada pelos homens, é transitória, instável e influenciada pelo espírito de sistema (do mundo) e, por isso mesmo, justifica as imperfeições humanas. A segunda, estruturada por Deus, é eterna, imutável e alimentada pelo Espírito Santo; mortifica as imperfeições humanas, elevando a alma à condição de servo de Deus.
Continua
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