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quinta-feira, outubro 07, 2004

Criando Limites no Casamento - Parte II

ÁREAS QUE O CASAMENTO NÃO PODE COMPENSAR
  • Como dito, é comum pessoas se casarem para compensar algo que não tem em seu próprio caráter
  • Muitas vezes, é isso que está por trás do “amor cego”
  • Uma pessoa, incompleta em certa área, encontra outra, forte nessa área, e assim encontra a “plenitude”


EXEMPLO DE CASAMENTO EM QUE UM PROCURA SE COMPLETAR PELO OUTRO

  • Uma pessoa confiante se casa com uma outra pessoa amável, sociável e que sempre procurou agradar os outros
  • O primeiro, parecia ter tudo sob controle. A segunda, era amada por todos.
  • Quando se conheceram, a mulher se apaixonou pelo homem, porque ele era confiante e parecia ter tudo sob controle
  • Depois de seu casamento, o que atraía a mulher transformou-se em pesadelo
  • Ela descobriu que seu marido era mais do que firme e determinado. Era bajulador e controlador
  • Conforme o tempo passou, ela se sentiu cada vez mais desprezada e menos capaz de influir em alguma decisão
  • Passados alguns meses, buscaram aconselhamento matrimonial

EXEMPLO DE CASAMENTO EM QUE UM PROCURA SE COMPLETAR PELO OUTRO

  • A mulher se queixava de que o marido era muito dominador
  • O marido se queixava de que a esposa vivia zangada e aborrecida
  • Na verdade, o que tinha acontecido era que cada um deles tinha visto no outro uma forma de “completar” o que eles achavam que faltava neles mesmos
  • Não demorou muito para descobrirem os problemas decorrentes dessa falsa solução
  • A esposa tinha na verdade uma fraqueza: não era tão determinada quanto devia ser.
  • Ela se adaptava aos outros em vez de enfrentá-los. Era incapaz de se defender e lutar pelo que devia e queria. Ela precisava ser mais incisiva. Esse era o seu ponto fraco
  • Por ter tido um pai dominador, precisava desesperadamente dessa característica para se sentir completa. Em vez de tentar desenvolvê-la, encontrou-a em um marido


EXEMPLO DE CASAMENTO EM QUE UM PROCURA SE COMPLETAR PELO OUTRO

  • A mulher se sentiu “completa” quando encontrou seu marido porque viu que esse era o seu ponto forte
  • O problema é que ela não tinha coragem de se impor com ele e estava se reduzindo a nada, a uma extensão do que ele queria que ela fosse
  • Ela começou a se virar contra ele
  • O marido era o oposto. Condescendência, susceptibilidade e um pouco de fragilidade eram elementos que faltavam em seu caráter
  • Ele tinha medo dessas características e tentava sempre se esconder delas
  • Mas, uma vez que é preciso tudo isso para ser uma pessoa completa, ele também ansiava por elas e as encontrou na esposa
  • A “docilidade” da mulher, a capacidade de ceder à vontade dos outros e de atender às necessidades dos outros era o que atraía o marido
  • Até ela deixar de ser tão doce e começar a se revoltar e ser exigente demais
  • Ele, da mesma forma que ela, começou a odiar o que o tinha atraído inicialmente, porque entrava em conflito com a parte que lhe faltava


EXEMPLO DE CASAMENTO EM QUE UM PROCURA SE COMPLETAR PELO OUTRO

  • Nem o marido, nem a esposa eram “seres completos”, pessoas inteiras
  • Tentaram resolver sua incompletitude numa união com alguém que tinha o que lhes faltava
  • É um tiro que sempre sai pela culatra
  • Entraram em conflito e não conseguiram alcançar o equilíbrio interno
  • É por isso que a Bíblia define a plenitude como uma forma de amadurecimento (Tg 1.4)


O QUE NOSSO EXEMPLO DEVERIA TER FEITO

  • Os dois tinham de se esforçar para se tornar “dois” seres inteiros e, desse modo, poder estabelecer a unidade baseados na verdadeira intimidade que existe entre duas pessoas e não na falsa segurança que o outro proporcionava
  • O marido tinha de crescer e encarar seu egoísmo, sua incapacidade de ouvir e respeitar o não das outras pessoas e o medo de se adaptar e ser controlado
  • A esposa tinha de aprender a ser mais incisiva e falar por si mesma para resolver o conflito que vivia quando tinha de falar. Ela precisava superar a condição de garotinha que necessita da aprovação do papai para se tornar uma pessoa adulta, capaz de resolver suas diferenças com um marido que não gosta de ser contrariado

O QUE NOSSO EXEMPLO PROVA

  • Os dois mostram que não existe um atalho para o amadurecimento. Ninguém “fica” maduro porque se casa
  • Primeiro você precisa ser uma pessoa completa para poder encontrar de fato a comunhão com o seu cônjuge
  • É preciso ficar bem claro que existe uma diferença entre completar e complementar o outro


O QUE CADA UM DOS CÔNJUGES SEMPRE SERIA

  • O marido sempre seria um mago dos negócios. A esposa nunca se igualaria a ele
  • O marido nunca chegaria aos pés da ótima administradora e gerenciadora de projetos que a esposa era
  • Ele era criativo e empreendedor
  • Ela era sistemática
  • Eles tinham dons que funcionavam bem em conjunto. Eles se complementam bem


O QUE SUAS PERSONALIDADES SÃO

  • As características básicas da personalidade humana não são complementos
  • Elas são essencias para formar uma pessoa completa
  • Há uma lista de capacidades que ambos os cônjuges devem ter e não podem ser pedidas “emprestadas” um para o outro


CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE HUMANA

  • envolver-se emocionalmente
  • abrir-se e expor os sentimentos
  • ter a dose certa de força e determinação
  • dizer não
  • ter iniciativa e disposição
  • ter o mínimo de organização
  • ser prático, mas não perfeito
  • aceitar as imperfeições e ter boa vontade e tolerância
  • preocupar-se
  • pensar por si mesmo e expressar opiniões
  • aprender e crescer
  • assumir riscos
  • entender e usar os próprios talentos
  • ser responsável e perseverar
  • ser livre e não controlado por fatores externos e internos
  • exercer a sexualidade
  • ser espiritual
  • ter senso moral e
  • viver com inteligência


CARACTERÍSTICAS HUMANAS

  • Essas são características humanas que todos detêm, mas nem todos são capazes de manifestá-las
  • Todo casal precisa desenvolver esses traços espirituais e humanos
  • Se você e seu cônjuge fizerem isso, estarão completos e “serão uma só carne”


BIBLIOGRAFIA


Limites no Casamento
Dr. Henry Cloud & Dr. Jonh Townsend
pp. 103 - 107





























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