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quinta-feira, outubro 14, 2004

Estudo de José - III

IV. Da prisão ao Palácio

A cronologia da Bíblia sugere que José talvez vivesse em um período da história egípcia em que os asiáticos governavam o país. O fato de que os antepassados do Faraó vieram da Palestina e da Mesopotâmia pode tê-lo encorajado a confiar em José. Deus freqüentemente opera por circunstâncias humanas a fim de realizar Seus propósitos. Ele inclui os eventos e as situações humanas em Seus planos. Os egípcios nativos poderiam ter concluído que Faraó favorecia José por causa de sua origem comum. Mas o rei não tinha que nomear José como segundo do seu reino. Isso foi obra de Deus. Os sonhos de Faraó empregaram um simbolismo familiar aos egípcios. O gado e as hastes de grãos eram parte da vida de todos os dias. A vaca era a forma visível de uma das divindades importantes do Egito. As fomes também eram uma parte da vida, quando as cheias anuais do Nilo eram muito baixas. Os artistas egípcios retratavam o gado e o povo faminto nas paredes de suas tumbas e edifícios. Deus usou essa fome em particular para cumprir Seu próprio plano.

Estudo Indutivo da Bíblia

Texto: Gênesis 41:38

1. José sempre foi capaz de enfrentar as incríveis provações que lhe sobrevieram. Quais eram os fundamentos de seu caráter? Como a relação entre uma criança e seus pais forma a relação entre a mesma criança e Deus?

2. Se houver pessoas de diversas origens étnicas em sua classe da Escola Sabatina, pergunte-lhes sobre as formas tradicionais de comunicação, afeto, autoridade e disciplina em suas
culturas. Veja se existe uma correlação entre as estruturas familiares e a maneira como essas culturas consideram Deus.

3. Não havia maneira de José conhecer o incrível futuro à sua frente, quando sofreu castigos injustos. Ao recordar-se de sua mocidade, nos últimos anos de sua vida, você acha que ele lamenou sua "má sorte"? Por quê?

4. O que você acha que teria acontecido se Jesus, quando convidou os discípulos a unir-se ao Seu ministério, lhes dissesse como terminaria sua vida? Você acha que eles teriam se submetido de boa vontade à perseguição e ao martírio naquela primeira fase? O que isto revela sobre a maturidade espiritual e a vontade de Deus para nossa vida?

5. Você acha que José estaria preparado para governar o Egito se não tivesse passado por suas provações? Se você pudesse pedir a José um conselho para resolver seus problemas, o que você acha que ele diria?

V. o Sonho Cumprido

A família de Jacó era o que os modernos conselheiros de família chamariam de extramente desestruturada. Ela passava por muitos problemas e precisava de muita ajuda. Relacionamentos rompidos precisavam ser restabelecidos. Os irmãos tinham que reconhecer sua culpa antes de poderem ser curados. O Espírito Santo estava trabalhando em seu coração para verem e aceitarem o que haviam feito ao seu irmão. Embora possamos sentir e reconhecer nossa culpa, como seres humanos caídos, não podemos aceitar a responsabilidade por nossas ações pecaminosas sem a ajuda de Deus. Sé Ele nos pode transformar. Então, os irmãos tiveram que encontrar perdão para apagar aquela culpa. Pode requerer muito tempo para aceitar isso. Mesmo depois da morte de seu pai, os irmãos ainda não estavam certos de que José os havia perdoado (Gên. 50:15-21). Deus teve que remover a dor e o senso de traição e abandono do coração de José antes que ele pudesse perdoar seus irmãos e confiar neles.

Testemunhando

Texto: Jeremias 29:11

Uma das lições mais valiosas que podemos aprender sobre a vida cristã é que estamos fortemente envolvidos no conflito espiritual entre o Acusador e Cristo. Assim, passaremos por provas e sofrimentos por causa das circunstâncias e das conseqüências dessa grande controvérsia entre o bem e o mal. Pela fé, sabemos que faremos parte da vitória do amor de Deus. Muitos crentes esperam que a vida seja mais fácil como cristãos. Agora temos a Jesus ao nosso lado. Nós nos arrependemos e abandonamos o pecado. Reinvidicamos o poder de Cristo.

Muitos, então, de repente acham difícil aceitar o repetido bombardeio de obstáculos, dificuldades e injustiças que enfrentam, mesmo depois de aceitarem a Cristo. Deus sempre nos provê um remédio a Seu tempo e da maneira que Ele sabe ser a melhor, mesmo quando parece que não podemos suportar mais. Você já sentiu que não queria mais passar por aflições? "Por favor, Senhor, não mais sofrimentos! Eu sou muito fraco para confortar os outros!" (II Cor. 1: 4 e 5).

Qual é nossa resposta ao tratamento injusto, provas e sofrimentos? Damos ao mundo cada vez mais motivos para chamar os cristão de hipócritas e desprezar nosso testemunho contraditório?

Ou demonstramos paciência, graça e misericórdia como os grandes homens e mulheres de fé que venceram? Nosso caráter é desenvolvido em cada experiência difícil. Podemos confiar no plano de Deus e partilhar com outros o Seu plano para o futuro. Quanto mais contemplarmos a vida, o ministério, a morte e a ressureição de Cristo, melhor seremos capazes de testemunhar para Ele (Gál. 2:20).

Escola Sabatina
Adultos / Professores
pág. 58-60

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