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segunda-feira, março 07, 2005

A SERPENTE NO DESERTO

E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste;
e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela.
E Moisés fez uma serpente de metal,e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando
alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia. Números 21:8-9
É importante ler este contexto de história também de seu início. Desde o versículo 4 até o 9.
Durante as longas viagens e breves acampamentos dos israelitas no deserto, Deus, em sua misericórdia,
os protegeu miraculosamente das serpentes abrasadoras e dos escorpiões (veja Deut. 8:15). Preservou sua
força, deu-lhes água e alimento nutritivo em abundância, e também direção na jornada e proteção contra as tribos hostis. Mas o povo como um todo achava motivos constantes para descontentamento e reclamação, especialmente contra Moisés. Enquanto seus pés se moviam tortuosamente em direção à terra prometida, seu coração se movia continuamente em direção à perdição.
Identifique a contradição do arrazoado dos israelitas em Números 21:5. O que indica essa atitude?
Um aspecto interessante nesta história é o fato de que o povo devia olhar para a cópia de uma serpente abrasadora a fim de viver. Por que, entre todas as criaturas, uma serpente, que na Bíblia, como também na própria literatura antiga, era símbolo do mal (Gên. 3:1; Apoc. 20:2)? Em contraste, Ellen G. White diz que a serpente "era... símbolo de Cristo; e a necessidade de fé em Seus méritos era-lhes assim apresentada ao espírito" - Patriarcas e Profetas, pág. 430. Realmente, as próprias palavras de Cristo em João 3:14 e 15 dão a mesma idéia. Por quem símbolo do mal pode ser usado para representar algo tão bom?
Alguns acham que a resposta é a natureza da morte de Cristo. Na cruz, Ele levou o nosso pecado, e não só o nosso, mas do mundo inteiro. Ele até Se tornou pecado e maldição, por nós (II Cor. 5:21; Gál. 3:13). E é desta morte em nosso lugar que podemos buscar e encontrar salvação do mal que de outra forma nos destruiria. Este é um dos grandes paradoxos da fé cristã: Jesus, todo em bondade, Se tornou na cruz o enfoque de todo o mal. Vem daí a serpente como símbolo de Cristo, Aquele que tomou todo o mal do mundo.
Ponha-se na posição de um israelita que acaba de ser picado por uma serpente mortal, que já havia matado outros ao seu redor. Alguém lhe diz que a única maneira de viver é olhar para uma cópia da serpente. Por que este é um bom exemplo do que significa viver pela fé, confiar naquilo que você não entende completamente e aceitar sua absoluta incapacidade para salvar a si mesmo?
[Para ajudar, pense na ordem dada por Deus em Êxodo a Moisés: não farás imagem de nada debaixo da terra.]
Estudos da Escola Sabatina
Janeiro de 2005

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