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sábado, maio 12, 2007

O ANJO CAÍDO - LUCIFER (PARTE II)

Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Ezequiel 28:12-17


Vejamos as coisas que Lúcifer criou nos céus e depois trouxe para a terra, quando aqui foi por Deus atirado. Todas essas coisas são mencionadas na citação acima e você não necessitará de muita percepção para entender do que o profeta está falando.

Dinheiro - Lúcifer "inventou" isso nos céus, diante de Deus. A princípio, deve ter parecido bom aos anjos ter algo para ser usado na troca das coisas.

Mas porque seria necessária trocar as coisas ? Não estamos satisfeitos com aquilo que Deus nos dá, com aquilo que Deus nos entregou? Essas perguntas devem ter sido respondidas por Lúcifer de um modo bastante convincente, e o dinheiro passou a ser utilizado entre os anjos.

O uso do dinheiro para comprar e vender, levou ao comércio, outra invenção de Lúcifer. Com a compra e venda de coisas os anjos se tornaram ocupados e Lúcifer muito mais que eles, pois era o anjo que fazia o comércio funcionar.

Os anjos passaram a gastar seu tempo comprando e vendendo, adquirindo coisas que Deus não entregara a nenhum deles. Não deve ter demorado muito e os anjos ficaram muito ocupados também com isso e preocupados com suas dívidas. Se parou de orar a Deus. Em vez de ter-se tempo para comunhão com o Senhor, em vez de ter-se tempo para ouvir a Palavra de Deus, os anjos passaram a se ocupar com o comércio. Os que ficaram sobre a guarda de Lúcifer precisam lidar com tudo isso e suportar suas imposições.

Alguns deles não tinham como pagar os bens adquiridos. E Lúcifer criou duas coisas que conhecemos bem na televisão: um ator e uma atriz.

Se o anjo não tinha como pagar sua dívida, Lúcifer sugeriria que o anjo entregasse seu cargo por algum tempo a outro anjo. Malicioso, Lúcifer retirou o melhor do cargo: a aparência, o que o fazia funcionar. Outro anjo assumia uma tarefa que não era sua, e a desempenhava bem, porque Lúcifer criou um bom mecanismo para interpretar o "papel". Não se precisava ser realmente o responsável, bastava fazer o básico.

Isso em pouco tempo causou problemas. Muitos anjos começaram a reclamar de suas antigas tarefas e queriam fazer outras que haviam interpretado bem. Ninguém ficou mais satisfeito com o lugar onde Deus pusera cada um. E em pouco tempo, muitos anjos passaram a abandonar Deus e se aproximar mais e mais de Lúcifer, para interpretar os papéis que desejavam.

Ninguém queria o esforço de ser o personagem. Algo árduo, duro, que dá trabalho. A bem da verdade, Lúcifer enganou estes anjos, porque nenhum deles podia realmente fazer ou desempenhar aquela função sem sua ajuda, sem o seu intermédio. E Lúcifer começou a se afastar mais e mais de Deus.

Por fim, haviam aqueles que se negaram a trocar papéis. Então, Lúcifer sugeriu que eles se deitassem com outros anjos. Afinal, o que era isso demais para um anjo?

A santidade começou a ser afetada. A torpeza tomou conta de alguns anjos e alguns passaram a gostar do ato que cometiam. Mas uma parte de anjos se perdeu nos céus devido a estas práticas, e Lúcifer ganhou mais alguns para o seu lado.

Por fim, haviam ainda aqueles que se negaram a entregar seus papéis e a profanar seu corpo, que fora criado por Deus e em honra a Deus. Também se negaram a comerciar e a usar o dinheiro.

Lúcifer criou a morte.

Mas Deus era eterno e muitos anjos continuaram vivendo.

E Lúficer inventou então o inferno para punir aqueles que se recusaram a usar o dinheiro e suas invenções.

Veja quantas coisas negativas e que afastam de Deus este querubim da guarda criou! Cada uma delas não trouxe nada de bom e somente serviu para seus interesses egoistas.

Com o surgimento do Inferno e o crescimento de seu poder, Lúcifer passou a se tornar violento e mal. E tentou interpretar o papel que nunca poderia: Lúcifer tentou ser Deus.

Deus suportou com imensa paciência e amor as invenções de seu anjo. Deus amava Lúcifer, mas tudo o que este anjo criara afastou outros anjos de Deus, perverteu e profanou outros seres celestias, causou a quebra do louvor e da honra que deveriam ser dadas a Deus continuamente.

Deus por fim o humilhou e o expulsou dos céus.

Porque Deus é amor, Deus ainda amou Lúcifer e não o destruiu. Aprisionou no tempo, com o homem e concedeu a ele a misericórdia de uma existência entre os homens.

Mas logo ao chegar aqui, Lúcifer tratou de perverter o homem e de ensinar ao homem tudo aquilo que criara nos céus. Determinado, o antes querubim da guarda de Deus não se dava por vencido e cria que suas idéias eram boas e não deviam ser abandonadas.

Até o presente momento, tivemos muitas mortes, dores, angústias e sofrimentos por causas das invenções de Lúcifer.

Para onde voltemos o olhar, poderemos encontrar alguém com as marcas
de suas invenções.

O caráter de Lúcifer está delienado em suas criações e suas obras.

Temos muitas passagens na Bíblia que falam da graça de Deus. Graça era algo que Lúcifer havia contrariado nos céus. Deus fizera todas as coisas de graça. Mantinha tudo de graça.

Por fim, seu fim foi decretado nas Escrituras.

E Deus aguarda pacientemente o dia chegar.



A paz de Cristo.

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