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segunda-feira, julho 23, 2007

JACÓ E RAQUEL: TRABALHO POR AMOR




VERSO PARA MEMORIZAR: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela" (Ef 5:25).

Leitura da semana: Gn 29–31:16

Em uma cultura do Antigo Testamento em que os casamentos eram arranjados pelos pais, Jacó e Raquel se distinguem como exemplo de casamento por amor. Esaú também escolheu suas mulheres, mas a Bíblia não registra que ele as "amasse". Em um caso semelhante ao de Jacó, Moisés se casou com a filha de alguém com quem se refugiou, mas, novamente, não se declara que ele a tivesse amado. Assim, o amor de Jacó por Raquel deve ter sido extraordinário para merecer repetidas menções. Seu amor adquiriu reputação lendária, provavelmente por boas razões.

Mas o casamento de Jacó e Raquel não terminou no estilo "felizes para sempre". Quando deixou Padã-Arã, 20 anos depois de haver chegado lá, Jacó havia adquirido grandes riquezas em termos de rebanhos e gado. Mas sua relação sofreu muitas provações e dificuldades. Apesar de as condições nem sempre terem sido ideais, seu amor nunca sofreu. Ao que parece, seu forte amor os capacitou a suportar todas as dificuldades. A morte prematura de Raquel não diminuiu o amor do Jacó por seus filhos, mas o exaltou.

Prévia da semana: Talvez, a mais importante lição que podemos aprender desse casal seja que as conseqüências de nossos atos e enganos vão muito além de nós mesmos.


Casamento dentro da fé

Na semana passada, Isaque e Rebeca haviam enviado Jacó para longe, supostamente para que ele não se casasse com alguém que não fosse de sua fé mas também para afastá-lo de seu irmão irado. Afinal, Esaú havia jurado que assim que Isaque morresse, mataria Jacó por ter roubado sua bênção (
Gn 27:41). Também encerramos notando que Isaque começou a bênção da aliança dizendo especificamente a Jacó para não se casar com alguma filha dos cananeus mas para tomar esposa entre seu próprio clã.

1. Por que a escolha da esposa certa era tão importante para que a bênção se cumprisse? Veja
Gn 28:1-4

Isaque chamou a Jacó e, dando-lhe a sua bênção, lhe ordenou, dizendo: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã. Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma lá por esposa uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe. Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça fecundo, e te multiplique para que venhas a ser uma multidão de povos; e te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo, para que possuas a terra de tuas peregrinações, concedida por Deus a Abraão. (Gên. 28:1-4)

O casamento dentro da fé era tão importante para os patriarcas que o problema do casamento consangüíneo era esquecido. Abraão era casado com sua meia-irmã; Isaque, com sua prima, e agora, Jacó fora instruído por Isaque a buscar esposa entre as filhas de Labão – suas primas. Abraão orientou estritamente seu servo de confiança a não buscar uma esposa para Isaque entre as cananéias (
Gn 24:3). Esaú também percebeu como suas esposas pagãs eram ofensivas para Isaque, e então, se casou ainda com mais uma – filha de seu tio Ismael.

2. O que a maldade antes do dilúvio mostra sobre os inconvenientes do casamento "fora da fé"? Veja
Gn 6:1-5.

Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade. Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; (Gên. 6:1-5)

Alguns crêem que a maldade estava no fato de "anjos" se casarem com seres humanos. Mas Jesus disse especificamente que os anjos não se casam (
Mc 12:25). Outros acham que a maldade aqui era a poligamia, praticada por governantes dinásticos entre os descendentes de Caim. Lameque é um exemplo (Gn 4:19). No entanto, pode-se perguntar por que a poligamia seria condenada de maneira tão indireta. A interpretação mais fácil é que os descendentes piedosos, "os filhos de Deus", estavam se casando dentro da família com as "filhas dos homens", aquelas que não eram seguidoras do Senhor, e isto era terrível à vista de Deus.


Respostas sugestivas:

Pergunta 1: A bênção tinha um significado espiritual que só poderia se cumprir mediante a preservação da fé.

Pergunta 2: Os valores morais são transmitidos principalmente pela família. No lar em que um dos pais é incrédulo, essa instrução fica prejudicada.


II Coríntios 6:14 também dá um princípio que deve ser seguido não só no casamento mas em outras atividades. Porém, inevitavelmente, a maioria de nós, alguma vez, esteve ou está "unido" com os incrédulos. Que princípios devemos ter em mente quando enfrentamos essas situações?

Link para acesso:



A paz de Cristo.

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