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sexta-feira, agosto 13, 2004

Suportando-nos em Amor

Como prisioneiro do Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes, e dóceis, e sejam pacientes, suportando
uns aos outros com amor" (Efésios 4.1 e 2)

Esta é uma vida digna do chamado de Cristo: ser humildes, dóceis, pacientes, suportando uns aos outros em amor. Às vezes temos a idéia de que Deus nos chama para alguma tarefa assombrosa ou realização esmagadora. Ou, talvez, tenhamos a noção de que quanto mais radical for a nossa alimentação, quanto mais estrita for a nossa guarda do sábado, quanto mais regras seguirmos - mais digna será a nossa vida, nós somos todos:

Pecadores corruptos, cobiçosos e sujos (Romanos 3:10-18)
Impotentes para salvar a nós mesmos (Efésios 2:12)
Estamos condenados a misericórdia de Deus (Tito 3:5; Judas 21) por causa de Jesus,
que levou sobre Si o castigo por nossos pecados (Isaías 53:6), mas que oferece o
dom de Sua justiça perfeita, uma justiça que de outro modo jamais poderíamos possuir,
a justiça do próprio Deus, o único que pode dar-nos vida eterna (Romanos 3:21-26)

Esses textos indicam que o que Deus está procurando está no lado de dentro: como nos tratamos e quem somos em relação a Deus e nossos semelhantes. Só então Ele pode nos chamar para a obra que deseja que façamos.

Paulo ainda diz que devemos 'suporta-nos uns aos outros em amor'. A palavra grega traduzida como 'suportar' também pode significar 'perseverar', 'abster-se', 'sofrer'. Em outras palavras, embora sejamos um povo de esperança e embora, por Cristo, todos tenhamos a mesma esperança, temos irmãos e irmãs na fé que às vezes podem ser de trato difícil, pessoas que exigem um pouco de graça extra de nossa parte. Paulo não diz apenas para suportá-los, o que já pode ser bem difícil, - mas fazer isso 'com amor'. Talvez seja apenas pelo amor que sejamos capazes de suportá-los.

Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios;
de graça recebestes, de graça dai. (Mateus 10:8)

O princípio revelado nesse texto nos ajuda a entender como podemos ter a força, poder e vontade para suportar-nos 'em amor'.

Nossa fé, se não for capaz de fazer nada mais por nós aqui, deve, pelo menos, tornar-nos abertos, receptivos e simpáticos às necessidades dos outros, especialmente dos que lutam entre nós pela esperança.

"Gostaria de dizer-lhe, minha irmã, que você não necessita abandonar sua confiança. Pobre e tremente coração, descanse nas promessas divinas. Assim fazendo, as algemas do inimigo serão rompidas, suas sugestões se tornarão ineficazes. Não dê abrigo às insinuações do inimigo. Liberte-se, opresso coração. Tenha bom ânimo. Diga a seu pobre e desalento coração: 'Ponha a sua esperança em Deus, pois ainda O louvarei. Ele é o meu Salvador e meu Deus'. Salmo 43:5. Sei que Deus a ama. Ponha nEle sua confiança. Não pense naquelas coisas que trazem tristeza e angústia; desvie os pensamentos desagradáveis e pense no precioso Jesus. Demore-se em Seu poder para salvar, Seu incomparável e eterno amor por você, exatamente você. Sei que o Senhor a ama. Se não pode depender de sua fé, dependa da fé dos outros. Cremos e temos esperança em você. Deus aceita nossa fé em seu favor"
Ellen White - Testemunhos para a Igreja, vol. 2, pág. 319

(Lições da Escola Sabatina - Outubro-Dezembro 2002)





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