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quarta-feira, outubro 27, 2004

Homens poderosos na Oração - I

Texto-chave: Mateus 26:39
Objetivo: Mostrar a importância de consultar a vontade de Deus para nossa vida quando oramos.

Esboço:

I. Ezequias

A. Manassés, o filho de Ezequias, foi o rei mais ímpio que Judá teve.
Ele nasceu três anos depois que a oração egocêntrica de Ezequias
foi respondida e reinou cinquenta e cinco anos (veja II Reis 21:1).

B. Os babilônicos que foram felicitar Ezequias em sua recuperação
viram toda a sua riqueza. Não era plano de Deus que eles a tomas-
sem mais tarde.

II. Moisés e Daniel

A. Tanto Moisés com Daniel oraram para que Deus fizesse algo que era
Sua vontade, algo que Ele prometera fazer e que já estava começando
a fazer acontecer. Suas orações foram respondidas.

B. Os dois homens identificaram-se com o povo rebelde de Deus.

III. Davi

A. Davi orou para que Deus perdoasse seu pecado. Isto é algo que Deus
sempre está disposto a fazer.

IV. Pedro e a Igreja de Jerusalém

A igreja em Jerusalém pediu a libertação de Pedro e reinvindicou a
promessa de Deus, mas a princípio não creu que suas orações tinham
sido respondidas - nem mesmo quando Pedro estava batendo à sua porta.


Sumário:

As boas-novas sobre a oração é que ela funciona. Pode ser uma notícia desagradável
também, se estivermos pedindo a coisaerrada. Deus deixará clara Sua vontade para nós, e quando o fizer devemos aceitá-la. Essa disposição de permitir que Deus faça o que quiser nem sempre coincide com o que queremos. Uma oração que permite acontecer a vontade de Deus será uma oração bem-sucedida.

Comentários

A oração é, em última instância, um mistério. Por que Deus responde quando pedimos do que quando não pedimos? Ele já não sabe o que precisamos? O que significa quando dizemos que nossas orações dão a Deus mais liberdade para intervir em um mundo controlado pelo Acusador? A oração é para benefício de Deus - ou nosso? Ou as duas coisas? Não temos respostas para todas as nossas perguntas sobre a oração, mas a Bíblia e a experiência nos ensinam que ela é uma forma poderosa de comunicação com Deus.



Ezequias orou: "Estende a Minha Vida!" - II Reis 20:1-21

Ezequias chegou ao trono determinado a fazer todo o possível paras alvar Judá do destino terrível que já se abatera sobre o reino do norte por causa das apostasias. Ele logo instituiu as reformas necessárias no reino do sul, iniciou uma restauração dos serviços do templo há muito abandonado. Mas, como freqüentemente acontece, por razões que geralmente não entendemos, veio a enfermidade. "Naqueles dias, Ezequias adoeceu duma enfermidade mortal" (II Reis 20:1). De fato,ele recebeu uma mensagem do Senhor de que morreria.

O próprio Deus disse a Ezequias que ele morreria (II Reis 20:1). Qual foi a oração de Ezequias? II Reis 20:3. O que este acontecimento nos diz sobre o poder da oração?

II Reis 20 não conta só a recuperação miraculosa de Ezequias, mas também o incidente com os embaixadores babilônicos. Esse homens, levando um presente para Ezequias, haviam ido em uma visita diplomática. A certa altura, cheio de "orgulho e vaidade" (Profetas e Patriarcas, pág. 344), Ezequias "lhes mostrou toda a casa do seu tesouro. ... Nenhuma coisa houve, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio que Ezequias não lhes mostrasse" (II Reis 20:13). Este ato, que a Bíblia diz que aconteceu porque "seu coração se exultou" (II Crônicas 32:35) resultou que Deus o advertiu de que uma calamidade futura cairia sobre a nação. Como é irônico que E-zequias, que recebeu este tempo extra de Deus, ussase esse tempo para cometer um erro tão grande.

Deus respondeu à oração de Ezequias com um milagre. Mas Ezequias logo esqueceu quanto dependia de Deus. A maioria das pessoas pode não ter sido curada por Deus. Mas somos tão dependentes dEle quanto Ezequias.Também somos tentados a esquecer, assim como Ezequias. O que podemos fazer que nos ajude a lembrar da nossa dependência de Deus?

I. Ezequias Orou: "Estende a Minha Vida'.

A história de Ezequias é uma de várias na Bíblia que mostram Deus respondendo a pedidos contrários à Sua vontade expressa anteriormente. Muitos comentários sugerem que o rei não devia ter pedido uma extensão de vida, especialmente levando em conta que ele ostentou os tesouros reais de Judá para a delegação visitante de Babilônia (IIReis 20:13 e 15). Deus prolongou a vida de Ezequias só para mostrar queo rei iria usar seus anos a mais de maneira não sábia? Ele estava predestinado a cometer esse engano simplesmente porque não morreu antes?Será que Deus brinca conosco? Talvez fosse melhor dizer que, quando Deus honra nossas orações, Ele nos deixa decidir o que faremos com as bênçãos divinas. Ele nunca nos dá algo só para mostrar que vamos abusar dele. Os pais humanos podem brincar assim para provar um ponto, mas o Senhor nunca zomba de nós. É sempre nossa responsabilidade usar as respostas de Deus às nossas orações para Sua glória.

II. Moisés Orou: "Salva o meu Povo."

Deus estava provando Moisés, para ver como ele responderia? Estava ameaçando destruir para assustar Seu povo e levá-lo ao arrependimento? Ou Deus estava ajudando Moisés a experimentar Seu próprio amor por Israel, permitindo-lhe interceder pela nação? Ele estava permitindo a Moisés saber o que significa ser um intercessor e, dessa forma, dar um exemplo vivo do mistério e do poder da oração intercessória, uma oração em que todos os crentes têm o privilégio de participar? E a oração de Moisés era um tipo de intercessão de Jesus no Céu? Embora existam muitas coisas sobre a oração intercessória que não entendemos, podemos
estar certos de que Deus levou a oração de Moisés a sério, assim como fará com nossas orações. Ele fará todo o possível para evitar a destruição, como fez com Moisés e os filhos de Israel.

III. Daniel Orou: "Faze Teu Povo Retornar".

Daniel primeiro reconhece que ele e seu povo pecaram (Dan. 9:5 e 15). Uma das características fundamentais do pecado é que ele quer negar qualquer responsabilidade pelo que faz. O profeta aqui reconhece que ele e seu povo se rebelaram e agora colhiam as conseqüências de que Deus os advertira em Deuteronômio ("o livro de Moisés"). (v.11). Ele admite que seu povo merece o exílio (v. 7) e que se tornou uma vergonha para Ele (v. 16). Deus não pode ajudar aqueles que não têm problemas. Daniel reconhece que ele e Israel agiram mal e precisaram da ajuda divina. Ele suplica aquela ajuda não por sua própria justiça, pela justiça do seu povo, mas pela grande misericórida de Deus (v. 18).

Apenas o amor e a graça de Deus asseguram nossa salvação. Ninguém jamais será salvo por ser bom, mas porque só Ele é bom.

Estudos da Escola Sabatina
Ano de 2002

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