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sexta-feira, novembro 05, 2004

A LIBERDADE DO OLEIRO


Não existe atributo de Deus que ofereça mais conforto aos seus filhos do que a doutrina da soberania divina. Nas circunstâncias mais adversas, nos mais graves problemas, eles crêem que a soberania divina ordenou as suas aflições, acreditam que ela os governa e os santificará completamente. Não existe outra coisa pela qual os crentes devam combater com mais seriedade do que pelo assunto referente ao domínio do seu Senhor sobre toda a criação –
o reino de Deus sobre todas as obras de suas mãos – e pelo assunto referente ao trono
de Deus e ao seu direito de assentar-se sobre esse trono.

Por outro lado, não há outra doutrina mais odiada pelos incrédulos, nem uma verdade com a qual eles mais brincam do que a grande e estupenda, porém correta, doutrina da soberania do infinito Jeová. Os homens permitam que Deus esteja em qualquer lugar, exceto em seu trono; que Ele esteja em sua oficina, moldando o mundo e criando estrelas, ou em sua entidade filantrópica para distribuir suas esmolas e dispensar sua generosidade. Os homens admitirão que Deus sustenta a Terra e as estrelas no céu e governa as ondas do oceano que se movem incessantemente. Mas, quando Ele ascende ao seu trono, suas criaturas rangem os dentes. E, quando proclamamos um Deus entronizado e seu direito de realizar o que deseja com suas próprias coisas, seu direito de dispor de suas criaturas como Ele achar melhor, sem consultá-las a respeito do assunto, então, nesse momento somos execrados e vaiados, e os homens fecham os ouvidos para nós, pois o Deus que está no trono não é o Deus que eles amam. Eles não O amam quando Ele se assenta no trono, com o cetro em suas mãos e a coroa em sua cabeça. No entanto, apreciam falar sobre o Deus que está assentando no trono. Este é o Deus em quem nós cremos.

CHARLES H. SPURGEON

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