O MENINO ENDEMONINHADO
E logo toda a multidão, vendo a Jesus, ficou grandemente surpreendida; e correndo todos para ele, o saudavam. Perguntou ele aos escribas: Que é que discutis com eles? Respondeu-lhe um dentre a multidão: Mestre, eu te trouxe meu filho, que tem um espírito mudo; e este, onde quer que o apanha, convulsiona-o, de modo que ele espuma, range os dentes, e vai definhando; e eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. Ao que Jesus lhes respondeu: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos hei de suportar? Trazei-mo.
Então lho trouxeram; e quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o convulsionou; e o endemoninhado,
caindo por terra, revolvia-se espumando.E perguntou Jesus ao pai dele: Há quanto tempo sucede-lhe isto? Respondeu ele: Desde a infância;e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. Ao que lhe disse Jesus: Se podes! - tudo é possível ao que crê. Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade. Jesus, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e nunca mais entres nele. E ele, gritando, e agitando-o muito, saiu; e ficou o menino como morto, de modo que a maior parte dizia: Morreu. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu; e ele ficou em pé.
Marcos 9:15-27
Muitos acham que fé é convicção intelectual. Podem até achar que fé é crer em alguma
coisa, não importa quão irrazoável ou impossível possa parecer. Mas uma leitura cuidadosa
das Escrituras revela que fé não é aceitar alguma idéia ou conceito, mas confiar em Jesus.
Nossa fé deve estar nEle, não em alguma idéia. Em Marcos 9 um homem traz a Jesus seu
filho possesso pelo demônio. Ele já havia pedido aos discípulos para expulsarem o demônio,
mas eles não puderam (v. 18). O pai pede que se Jesus puder fazer qualquer coisa, que tenha
piedade do menino e de sua família e os ajude (v. 22). Jesus imediatamente percebe na frase
uma dúvida implícita - "Se podes?" - e responde que tudo é possível àquele que crê (v. 23). Isto
é, Jesus pode ajudar aqueles que confiam que Ele o fará. Ele é a fonte do poder curativo, e não
a capacidade do pai para crer.
Quando Jesus disse "Gente sem fé!" não o falava para o pai do menino. Mas para seus discípulos.
Para eles, que já haviam expulsado demônios antes, visto o poder de Deus se manifestar por Jesus,
aquilo se tornara comum. Essa história pode deixar as pessoas perplexas se não entenderem o
que a Bíblia inteira ensina sobre a oração e a fé. Quantos cristãos fiéis oraram pedindo cura (inclusive
o apóstolo Paulo (II Cor. 12), mas não foram curados?
Quando Deus não responde às nossas orações da maneira como queremos, às vezes pensamos que
a culpa é nossa porque não tivemos fé suficiente.
Quando Jesus disse "Tudo é possível ao que crê" (Mar. 9:23) Jesus quis dizer: "Todas as coisa estão
garantidas (prometidas) para aquele que crê." Jesus Cristo está dizendo que qualquer coisa é possível,
mas não está prometida.
A crença é importante, mas só a crença não garante que Deus responderá às nossas orações como
queremos. Nesta história sobre o menino endemoninhado, Jesus parece estar tratando com o assunto
mais amplo da fé.
Estudos da Escola Sabatina
2001 - Abril/Junho
Então lho trouxeram; e quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o convulsionou; e o endemoninhado,
caindo por terra, revolvia-se espumando.E perguntou Jesus ao pai dele: Há quanto tempo sucede-lhe isto? Respondeu ele: Desde a infância;e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. Ao que lhe disse Jesus: Se podes! - tudo é possível ao que crê. Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade. Jesus, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e nunca mais entres nele. E ele, gritando, e agitando-o muito, saiu; e ficou o menino como morto, de modo que a maior parte dizia: Morreu. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu; e ele ficou em pé.
Marcos 9:15-27
Muitos acham que fé é convicção intelectual. Podem até achar que fé é crer em alguma
coisa, não importa quão irrazoável ou impossível possa parecer. Mas uma leitura cuidadosa
das Escrituras revela que fé não é aceitar alguma idéia ou conceito, mas confiar em Jesus.
Nossa fé deve estar nEle, não em alguma idéia. Em Marcos 9 um homem traz a Jesus seu
filho possesso pelo demônio. Ele já havia pedido aos discípulos para expulsarem o demônio,
mas eles não puderam (v. 18). O pai pede que se Jesus puder fazer qualquer coisa, que tenha
piedade do menino e de sua família e os ajude (v. 22). Jesus imediatamente percebe na frase
uma dúvida implícita - "Se podes?" - e responde que tudo é possível àquele que crê (v. 23). Isto
é, Jesus pode ajudar aqueles que confiam que Ele o fará. Ele é a fonte do poder curativo, e não
a capacidade do pai para crer.
Quando Jesus disse "Gente sem fé!" não o falava para o pai do menino. Mas para seus discípulos.
Para eles, que já haviam expulsado demônios antes, visto o poder de Deus se manifestar por Jesus,
aquilo se tornara comum. Essa história pode deixar as pessoas perplexas se não entenderem o
que a Bíblia inteira ensina sobre a oração e a fé. Quantos cristãos fiéis oraram pedindo cura (inclusive
o apóstolo Paulo (II Cor. 12), mas não foram curados?
Quando Deus não responde às nossas orações da maneira como queremos, às vezes pensamos que
a culpa é nossa porque não tivemos fé suficiente.
Quando Jesus disse "Tudo é possível ao que crê" (Mar. 9:23) Jesus quis dizer: "Todas as coisa estão
garantidas (prometidas) para aquele que crê." Jesus Cristo está dizendo que qualquer coisa é possível,
mas não está prometida.
A crença é importante, mas só a crença não garante que Deus responderá às nossas orações como
queremos. Nesta história sobre o menino endemoninhado, Jesus parece estar tratando com o assunto
mais amplo da fé.
Estudos da Escola Sabatina
2001 - Abril/Junho
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