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quarta-feira, dezembro 12, 2007

OS POSITIVOS E OS NEGATIVOS

E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma
refeição vendeu o seu direito de primogenitura.
Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção,

foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento,
ainda que com lágrimas o buscou. Hebreus 12:16-17


Atente para o momento para a advertência de Pedro.

Esaú pecou grandemente contra Deus. Seus atos falaram por ele, muito antes de ter entendimento sobre os assuntos que estavam sendo tratados.

A Bíblia é constituída de bons e maus exemplos.

Facilmente, dizemos em todas as igrejas cristãs que não há pecado que Jesus não remova ou perdoe. Sejam assassinatos, sejam roubos, adultérios inclusive. Contudo, defendemos que bons exemplos não irão voltar a pecar no mundo.

Analisemos os maus exemplos que encontramos nas Escrituras. São exemplos que não devem ser imitados, que devem ser evitados.

Agindo sem conhecimento do pecado, Esaú vendeu seu direito de primogenitura a Jacó.
Dominado por seus olhos, Sansão foi atrás de mulheres bonitas, onde pudesse encontrá-las.
Saul, temendo o povo, pecou contra Deus, não aguardado à vinda de Samuel.
Davi, rei de Israel, cometeu adultério e depois um assassinato para tomar a esposa de Urias, Bate-Seba (2 Samuel 11:2).

Dizemos que Davi subiu aos céus com Deus.

Minha pergunta: Esaú , Sansão e Saul ficaram de fora dos céus?

Exemplos indicam um caminho a seguir. Sejam eles positivos ou negativos, as pessoas citadas pejorativamente e positivamente apontam para uma direção, apontam para um caminho.

Pedro afirma categoricamente que, arrependido, Esaú buscou com lágrimas aquilo que, por sua ignorância, lançou fora. Pedro se refere às súplicas de Esaú a seu pai, Isaque, buscando ainda alguma bênção.
Porventura, o Deus amoroso, misericordioso e bom que conhecemos não se dispõe a perdoar os pecadores? O que nos diz as Escrituras acerca da vontade de Deus para com os ímpios?

Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?
Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.
Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi agora, ó casa de Israel: porventura não é o meu caminho direito?

Não são os vossos caminhos tortuosos? Ezequiel 18:23-25


Maus exemplos são fáceis de encontrar. Bons exemplos custam a vingar. A coisa mais comum de se encontrar no mundo são pessoas a citar negativamente. Estar calado diante de alguém que cometeu um pecado é algo que algumas igrejas cristãs ensinam como intolerável.

Por que tantos sofrimentos advindos a certas congregações? Não é porque dentro de cada uma delas se reprova severamente os desvios de conduta? Os excessos se cometem sem antes perguntar a Deus sobre a direção a seguir.

Na verdade, o inimigo de Deus está sempre apto a tornar pessoas exemplos pejorativos a seguir. O prazer do inimigo de Deus é tornar nossos testemunhos cristãos inoperantes ou negativos e ele não mede esforços para fazer comparações entre o jovem pastor da igreja e o pastor de 80 anos que lançou suas fundações. Também se esforça para a todo o instante citar pejorativamente as obras dos santos do Senhor e fazer de chacota seus muitos trabalhos em prol da obra do Senhor.

Deus nos ensina a ter paciência. A obedecer. A não retornar o mau das línguas venenosas com o mesmo mau. O tempo prova todas as obras. A nossa vida aqui também passará e com ela tudo aquilo que fizemos. O que restará serão somente as coisas que Deus aprova.

O quanto de paciência temos tido com as falhas alheias?
Acaso, temos citado pejorativamente as pessoas mais que elogiado as suas obras?
Temos, afinal, tido o tempo de avaliar as pessoas mais do que a aparência exterior e física e mais detidamente as ações e o caráter?

Como cristãos, temos a incrível habilidade de realmente conhecer as pessoas interiormente. Se somos realmente cristãos, sabemos que as ações e gestos falam mil palavras. Conhecemos os corações dos seres humanos!!! Essa é uma arma poderosa em nossas mãos!!! Não tiramos proveito dessa arma. Ao contrário, louvamos a Deus por cada dom que entrega às nossas mãos. A diferença está exatamente nisso: reconhecer humildemente que tudo pertence a Deus.

A falsa humildade cria gestos falsos para os que são de fora, mas não consegue criar gestos falsos para àqueles que estão na sua intimidade. Os íntimos conhecem melhor a pessoa que os de fora.

Há prazer na alma do ímpio para dizer o mal. Para fazer o mal. Para criar citações erradas e citações pejorativas sobre a vida de pessoas que louvam a Deus.

Temos nós prazer em evitar citar as pessoas de modo pejorativo? De encontrar ainda alguma coisa boa a dizer de alguém que é frívolo, dissimulador e mentiroso? Alguém que vive ao nosso derredor e que a cada dia oramos sem cessar para que Deus nos livre de seus intentos?

Mudar nossas orações pode ser um bom começo. Pedir a Deus paz, tranquilidade e vitórias àqueles que o cercam e não fazer acepção de pessoas um ótimo remédio.


A palavra de Deus jamais volta vazia.


A paz de Cristo.

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