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quarta-feira, novembro 07, 2007

INJUSTIÇA - PECADO QUE LEVA À MORTE

Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não levaà morte, ore,
e Deus dará vida ao que pecou. Refiro-me àqueles cujo pecado não
leva à morte. Há pecado que leva à morte; não estou dizendo que
se deva orar por este. Toda injustiça é pecado, mas há pecado
que não leva à morte. 1 João 5:16-17

Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-ofora.

É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado
no inferno. E se a sua mão direita o fizer pecar,
corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu
corpo do que ir todo ele para o inferno. Mateus 5:29-30


Conforme as palavras de João, o pior dos pecados que alguém possa cometer é a injustiça.

Há pecados que não levam à morte. Esses pecados muitas vezes dizem respeito ao nosso tratamento pessoal, o nosso cuidado com o templo do espírito santo pelo qual somos responsáveis para Deus: nosso próprio corpo. Devemos alimentá-lo, mantê-lo sadio, mantê-lo puro para testemunho a Deus e edificação de outros irmãos.

Quanto a isso, Jesus chamou a atenção de um modo bem duro, falando especificamente sobre o pecado sexual (Mateus 5:29-30). Sobre este tipo de pecado, cada um é responsável individualmente diante de Deus. Daremos conta daquilo que fizemos através do corpo à Deus, pois nosso corpo para Deus é templo do espírito santo.


A segunda classe de pecados em destaque a que me refiro aqui primeiramente são àqueles que dizem respeito à nossa conduta social e pessoal para com outras pessoas.

Nossas ações no meio social onde estamos inseridos, nosso comportamento, é visto por outras pessoas, mas mais importante ainda, nosso comportamento e nossas atitudes são vistas também por Deus.

Não há talvez cenário pior para uma vida humana do que não se importar de ser taxado como injusto, maldoso ou ser visto como uma pessoa pejorativa e de má índole. Infelizmente, no Brasil, muitas pessoas parecem não se importar de serem chamadas de ladrão ou de serem as responsáveis pela maldade cometidas a outros seres humanos. E isso é vergonhoso.

A maioria das práticas em nosso trabalho parecem corroborar a má índole como coisa natural nos seres humanos. Também podemos ver vários repórteres sensacionalitas a propagar mentiras ou a dizer verdades duras da vida íntima das pessoas e concordamos com essa proposta de se expor à público a vida alheia. Temos pouco ou nenhuma paciência com os pecados cometidos por outros, sem nos importar se isso diz respeito à vida pessoal de cada um ou à sua vida social e pública.

Saber a diferença também faz de nós pessoas mais ou menos injustas em nosso dia-à-dia.

O nosso mundo atual gosta de deixar transparecer uma índole hipócrita de correção e muitas igrejas cristãs também se deixam enveredar por essas mesmas práticas. Elas levam ao erro, induzem ao pecado e tornam a mente e o coração humanos duros para a prática do elemento essencial de toda a vida cristã: o perdão.

Saber que se deve fazer o bem e não o fazer é praticar injustiça.

Evitar ajudar uma pessoa que sabemos passar por alguma situação difícil e simplesmente orar e sorrir que Deus irá ajudar quando nós podemos fazer isso de modo até fácil é também praticar injustiça. E toda injustiça conduz à morte.

O apóstolo João nos diz que não devemos nem orar por pessoas que praticam atos assim.

Porque esse tipo de pecado, a prática da injustiça, leva à morte.

O nosso estilo de vida social e cultural pode nos afastar de Deus e de seus planos sem que sequer percebamos. E, um tempo depois, nos perguntamos como conseguimos ir tão longe de Deus em nossos caminhos.

Há realmente muitas distrações ao nosso derredor. Jesus na passagem de Mateus 5:29-30 está chamando a atenção para o fato de que a nossa vida espiritual deve controlar realmente a nossa vida carnal e que devemos estar atentos para as armadilhas instaladas pelo inimigo ao nosso derredor. Como somos exemplos para os afastados de Deus e para os que estão próximos à Ele devemos ter o cuidado de evitar atos de injustiça consciente e inconscientemente.

Dar honra, dar atenção, tratar com respeito e dignidade, mostrar interesse pelas idéias, pelas palavras e pela vida de outros são modos de evitar que a injustiça se espalhe de nossa parte. Reconhecer que muitas vezes somos movidos pela semente da inveja, do orgulho próprio e do desejo de estar em posição melhor que o outro também é uma forma de demonstrar humildade.

Que possamos abrir nossos olhos e alargar nossas fronteiras também nesse sentido.

A paz de Cristo.

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