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terça-feira, junho 22, 2004

As adversidades de Paulo.

Por todo o livro de Atos, é possível ver as agruras porque passou o apóstolo Paulo e alguns apóstolos,
como Pedro, para anunciar o Evangelho.

Nenhum deles, em nenhum momento, pensou em desistir da atividade que realizava. Paulo saia de cidade em
cidade pregando o evangelho.

Em quase todas, sofreu perseguições dos judeus. Foi xingado, quase lixado, apedrejado, caluniado de
diversas e várias maneiras. De cidade em cidade. Apesar de tudo isto, ele falou acerca de Jesus, apre-
sentou o evangelho. Todas as vezes que a perseguiçãO aumentava em determinado local, Paulo o abandona-
va com os seus. E se dirigia a outra cidade.

Era difícil pregar o evangelho em determinado lugar?

Tudo bem. Paulo fazia as malas. Procurava outra cidade. Às vezes, chegou a ter notícias com antecedência
sobre as atividades de seus perseguidores. Antes que os mesmos chegassem a tocá-lo ou as vias de fato,
Paulo arrumava suas coisas e partia.

A quem pôde ouvir sua pregação, ficou a semente plantada. Mas Paulo usava de estratégia para ir de cida-
de em cidade pregando o evangelho.

Paulo deveria ser nosso maior lenitivo quando sofremos perseguições. Ele jamais desistiu de fazer seu
trabalho de missionário. Se resignava e seguia em frente. Até mesmo em prisões.


Há pessoas que aceitam se tornar missionários de uma igreja só.

'Não, pastor. Tem que ser aqui. Se não pregar nesta igreja, não prego em nenhuma outra.'

Quanta diferença da atitude de Paulo. E das ordens de Deus de ir a todo e qualquer lugar.


'Não, daqui eu não saio! Daqui ninguém me tira! É aqui e pronto!'


Quanta diferença do que nos ensinou o apóstolo Paulo no livro de Atos. Algumas vezes, ele podia ter
morrido se permanecesse no mesmo lugar. Não permaneceu, porque o Espírito Santo estava com ele, e di-
zia-lhe exatamente o tempo de ir e o tempo de sair.

Esta ligação na vida de um missionário é muito importante.


Paulo chegou a trabalhar para se sustentar durante suas viagens. Para que seu trabalho de missionário
não comprometesse as pessoas às quais queria anunciar o evangelho. Ele trabalhava, ganhava seu suor,
e fazia seu trabalho.

Quanta diferença das pessoas que precisam que a igreja entregue-lhes dinheiro para realizar qualquer
obra.

'Ali não dá pastor! Não há quem consiga pregar ali o evangelho!'


Há sim. Só que não adianta é você insistir que tem que ser você. Você tem que deixar outra missionário
fazer o trabalho. Porque, como Paulo, as pessoas já devem ter fechados os ouvidos, os olhos, e escanca-
rado a boca contra você.




Até Pedro nos deixou este exemplo. Foi salvo por um anjo da prisão. Tratou de se afastar do local onde
estava, depois de informar alguns irmãos o que lhe havia sucedido.


Para pregar a Palavra, você não deve ser cego. Você deve ser inteligente. Saiba quando estrategicamente
deve se retirar. Quando estrategicamente deve se apresentar. Onde estrategicamente deve ir, e quando
estrategicamente deve voltar.


O que nos cumpre fazer, podemos fazer com o auxílio de Deus. E Deus vai te ajudar. Mas cabe a você
fazer a sua parte.


Não espere que as coisas irão cair do céu a todo momento e se resolver por si mesmas. Se você não
se mexer, se você não atuar, se você não fizer a sua parte, poderá deixar de realizar um bom trabalho.


E outro o fará em seu lugar.


Ser cristão é uma coisa fácil? Não. Jesus nos adverte que teremos aflições em João. Mas devemos nos
lembrar que a glória que receberemos de Suas mãos é maior que a glória que há neste mundo. As adversi-
dades de Paulo, de Pedro e de todos os apóstolos para levar o evangelho adiante estão ali descritas
como testemunho sobre cada um deles. E também como um exemplo, para que possamos nos espelhar no esfor-
ço que eles fizeram, no quanto se doaram, em tudo aquilo que se esforçaram para levar o conhecimento
de Jesus à outras pessoas.



Que isto posso nos influenciar de maneira positiva, tanto em nossa caminhada espiritual como na nossa
luta em levar o evangelho a mais e mais pessoas a cada dia.

(texto baseado em um culto...)

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