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terça-feira, dezembro 06, 2005

O SÁBADO E OS MILAGRES


Estabelecido para o homem (Marcos 2:23-28)

1. Qual foi o princípio envolvido nas ações de Davi? Neste contexto, o que Jesus quis dizer quando afirmou que o sábado "foi estabelecido por causa do homem?" O que isso nos ensina sobre a nossa guarda do sábado? Marcos 2:23-28

Nos dias de Jesus, duas características distinguiam os hebreus dos outros povos - eles adoravam um Deus, em vez de muitos deuses, e se abstinham do trabalho no sétimo dia. Séculos antes, quando eram uma nação livre, eles haviam falhado nestes dois aspectos, caindo na idolatria e na transgressão do sábado. Um profeta após outro os advertira contra o curso desastroso que estavam seguindo, mas eles continuaram na sua decadência espiritual. Finalmente, foram levados cativos - as 10 tribos do Norte, pela Assíria, e o reino do Sul, 140 anos mais tarde, pelos babilônicos.


Quando voltaram do cativeiro babilônico, eles tentaram energicamente evitar os erros que os levaram à antiga perda da nacionalidade. Tentando criar uma cerca de proteção em torno do sábado, formularam listas detalhadas do que era e não era permitido fazer.

O Mishnah, a lei tradicional codificada dos judeus, menciona 39 tipos importantes de trabalho proibidos no sábado. Mas "esses regulamentos" geraram detalhes minuciosos.

Além desses regulamentos importantes, havia incontáveis outras provisões a respeito da observância do sábado. A mais conhecida, talvez, seja a chamada 'jornada de sábado' de 2 mil côvados - aproximadamente um quilômetro... Não era permitido carregar um lenço no sábado, a menos que uma ponta estivesse costurada a alguma peça de roupa." - SDA Bible Commentary, volume 5, página 587.

Os líderes judeus estavam obcecados com regulamentos detalhados. Por causa disso, Jesus foi ao coração do problema. Em meio ao cipoal de regulamentos artificiais, buscou restaurar ao sábado o propósito para o qual Ele o havia criado.

O sábado não devia ser um fardo, mas um deleite. Devia ser um dia de adoração,descanso e restauração; um dia de alegria; uma dia que contribuísse para a felicidade de outros.

O sábado é o dom de Deus à humanidade.

Os rabinos o haviam tornado um fardo.


O homem da mão ressequida

2. Leia Marcos 3:1-6. Por que os líderes quiseram matar Jesus? Só por que Ele curou no sábado?
Ou havia alguma outra coisa, uma questão muito maior em jogo para eles? Veja também João 11:48;Atos 17:6


Nem mesmo no sábado, dia para adoração e contemplação das coisas celestiais, os inimigos de Jesus não podiam evitar pensar nEle.

Em vez de abrir o coração para as bênçãos que Deus tinha para eles pela leitura da Bíblia, oração e comunhão, eles tinham os olhos fixos em Jesus, esperando encontrar alguma oportunidade para acusá-Lo.

Queriam provar que Ele era transgressor do sábado, mas eles mesmos estavam transgredindo o sábado em seu coração.


Deixaram a inveja tomar conta de seus coração contra Jesus.

Marcos diz que Jesus ficou indignado pela dureza de seus corações.

Mas a dureza não se tratava da firme convicção sobre como o sábado devia ser observado, e
sim a respeito da atitude deles para com Jesus.

Ele ameaçava o seu poder; ameaçava a influência política e religiosa deles sobre o povo.
Era por isso que O odiavam tanto.


Evidentemente, eles não podiam erguer-se e dizer isso, portanto, precisavam inventar uma desculpa,algo que pudessem encontrar, a fim de acusá-Lo e assim debilitar Seu poder.

Deste modo, seu temor de perder a influência os cegava tanto que, em vez de regozijar-se pelo grande poder de Deus que se manifestara diante deles através de Jesus no milagre da cura, eles acusaram Cristo de transgredir o sábado.

3. Por que os líderes religiosos não responderam à pergunta de Cristo? Será que não tinham uma resposta? O que o silêncio deles revela sobre seus verdadeiros motivos? Marcos 3:4


Como seres humanos, temos a assustadora habilidade de mascarar os verdadeiros motivos sob a capa da devoção ou da santidade. O que torna isso tão assustador é que não ocultamos isso dos outros, apenas, mas também de nós mesmos. Como podemos nos certificar de que nossos motivos religiosos para o que fazemos são puros, ou se estamos, à nossa maneira, fazendo o mesmo que os judeus fizeram com Jesus?

Estudos da Escola Sabatina 2005


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