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sexta-feira, abril 15, 2005

DOIS MIL PORCOS POR UMA ALMA

E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.
(Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)

E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.

E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província.

E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos.

E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.

E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar.

E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido. Marcos 5:7-14


O falecido pastor Enoch de Oliveira gostava de pregar um sermâo intitulado Dois mil porcos por uma alma.Ele destacava a grande ironia dos gerasenos, para quem um homem endemoninhado era só um incômodo a mais,
do qual eles se livravam enviando-o para o meio dos sepulcros.

Mas dois mil porcos destruídos representavam uma perda irreparável, pela qual eles lamentaram tanto que pediram que Jesus Se retirasse da cidade. A lição desse sermão era que, muitas vezes, os cristãos valorizam muito mais as posses materiais, até mesmo as instituições, do que o esforço para conduzir as pessoas a Cristo.

Existem muitas outras lições nesta história. Por exemplo, Jesus tem poder para expulsar demônios. Isto traz à mente que Deus tempo poder para ajudar-nos a vencer o pecado. Podemos também destacar que os demônios tem poder sobre os seres humanos. Vivemos em meio a um conflito cósmico e, para alcançar a vitória, precisamos confiar totalmente em Jesus.

Os porqueiros induziram os moradores da cidade a expulsar Jesus.

Isso mostra como as considerações mundanas podem esconder de nós a verdadeira natureza de Deus e do Seu caráter.

Estudos da Escola Sabatina
Abril de 2005