O que há de interessante neste dia

sexta-feira, setembro 09, 2005

HERANÇA PARA DEUS

O homem de bem deixa uma herança para os
filhos de seus filhos, as a riqueza do pecador é
depositada para o justo. Provérbios 13:22


Há homem tão pobre, tão miserável, que tenha
muito dinheiro. Nada do que tem, porém, satisfaz a avidez
de seu coração ou melhora seu semblante. A pessoa fica apegada a possuir,
a ter, que deixa de lado a maior riqueza do mundo: os relacionamentos humanos.

Não dá. Não compartilha. Trata mal as pessoas. Você pode até pensar que
pessoas assim não existem... Mas há pessoas assim no mundo.

Há as pessoas que são as mais miseráveis de todas. Essas são tristes de você
encontrar. A pessoa não é rica, não tem muito dinheiro, chega a ser até muito
pobre.

Mas no momento em que possui alguma coisa, se torna mesquinha, se torna
pobre espiritualmente. Revela tudo aquilo que há de ruim nela mesma, e no mundo,
quando possui dinheiro.

Quando você encontra pessoas assim você até pode pensar que seria uma bênção
muito grande para a alma dessas pessoas o não ter dinheiro. Todas as vezes que
essas pessoas o tem além da conta, esquecem de Deus, se voltam para o mundo,
trata mal as pessoas. Isso no segundo caso. Já no primeiro, você fica imaginando que
a Bíblia acertou em cheio: os pais ou avós acumularam tanto e deixaram tudo o que
possuiam para alguém que não estava nem aí... Ou ficou tão aí que se tornou
mesquinho e usurário!!

Mas o caso do pobre pode ser mais triste. Seria mais triste
ver uma pessoa que não tem agir dessa maneira. E seria pior ainda se a mesma fosse
cristã.


Há um outro tipo de pessoa que acredito que são um pouco mais felizes do que as duas
anteriormente descritas. Elas trabalham muito, ganham dinheiro, pagam suas contas, às
vezes ficam um pouco mais endividas, às vezes ficam com um pouco mais de sobra. E vão
tocando a sua vida.

Neste ponto, elas podem se dividir entre as duas categorias mencionadas acima. Tendem mais
para um lado do que para o outro. E podem também ainda assimabençoar outras pessoas com
o pequeno refrigério que possuem. Doam suas vidas, doam seu tempo, doam a si mesmos
para ajudar outras pessoas a resolver problemas e amparar alguém.

Geralmente, as pessoas que fazem alguma coisa verdadeiramente cristã são assim. Ajudam
outras pessoas de alguma forma. E digo que estes são mais felizes porque eles tem uma vida
bem movimentada, sempre estão lidando com seus problemas, sempre estão batalhando,
sempre estão correndo atrás de algo ou resolvendo alguma coisa em suas vidas.

O rico já acha que tem tudo resolvido.

O pobre só reclama na maioria das vezes de sua pobreza. Da falta de ajuda dos outros. Quando
tem pode se tornar mesquinho, falar mal dos outros. Quando não tem pode se tornar invejoso e
egoísta porque o vizinho do lado tem e ele não.

Esses dois querem mais. Aquele terceiro também quer mais. Sossego pro terceiro é chegar em
casa e pagar todas as contas, estar com sobras para o próximo mês, sem apertos. Sossego pro
pobre é estar de barriga cheia e ter o que comer amanhã e depois.

O pobre pensa em comida. O rico pensa em aumentar seus ganhos e manter o que tem. A classe
do meio luta pra sobreviver.

Na classe do meio estão os mais felizes. Eles não tem demais, eles não tem de menos. A palavra
nos dias que devemos estar satisfeitos com tudo o que temos. Devemos estar satisfeitos de respirar
o ar por mais um dia. Não importa em que classe estejamos inseridos, nós temos uma riqueza maior
dentro de nós. Uma riqueza que não é nossa, mas de Deus. Esta riqueza deve ser levada à vida de
outras pessoas.

Esta riqueza é o conhecimento de Deus. De Jesus Cristo, Seu filho.

Pessoa feliz e afortunada é aquela que deixa herança para o filho de seus filhos. Mas que o material, a maior riqueza que podemos deixar para os filhos de nossos filhos é o conhecimento da Palavra de Deus.

Esta é a maior riqueza que você pode deixar hoje para seus descendentes. Ensinar os caminhos de Deus a seus filhos, a usar a Bíblia, a ter prazer em lê-la, a estar em alegria na casa de Deus, orar e interceder por outras pessoas.

E isto você pode fazer independente da condição social em que esteja inserido!!!

Mas digo a vocês: acredito que as pessoas que não são ricas e que não são tão pobres levam vantagem neste quesito. Elas aprendem mais sobre o que é andar satisfeito com suas condições e podem dar um testemunho mais condizente do que é estar mais alegre em um dia, do que é estar mais triste em outro.

Leve esta riqueza pra sua vida. Leve a palavra de Deus, o conhecimento de Jesus Cristo
aos seus caminhos. Você pode começar lendo a Bíblia.

A tarefa mais simples que todo o cristão possui!
Tire cinco minutos do seu tempo!!

Veja se sua vida não começa a mudar do dia em que começar a lê-la em diante.
Você vai se sentir bem por dentro. Vai ter lutas a mais para enfrentar por fora, porque
Satanás com certeza se colocará contra esta sua decisão.

Mas se você já for um batalhador, esta vai ser só mais uma luta em sua vida. Você
tira de letra, como tira de letra em todos os seus dias.

Se você estiver em um dos dois primeiros grupos, terá que aprender a conviver
com seus próprio ego e poderá aprender a, humildemente, pedir perdão a Deus
por ter-se tornando tão apegado às coisas do mundo. Deus não faz acepção
de pessoas. O gênero humano corrompido pelo pecado faz. Humildade nunca fez
mal a ninguém e sempre ensinou grandes lições.


A paz de Cristo.
















quinta-feira, setembro 08, 2005

SEMEAR EM MEIO A LÁGRIMAS

Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e
chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo
consigo os seus molhos. Salmo 126:5-6


Entre os batistas é comum haver regozijo e alegria. Temos
cânticos belíssimos, damos atenção ao louvor de uma maneira
agradável e preciosa em algumas denominações.

Sem dúvida, chegar às portas de Deus após convertido com hinos
e cânticos de alegria deve ser uma bênção para qualquer alma.
E há muitos entre nós que se convertem e adentram as igrejas
com essa euforia no coração. Sabe, a empolgação e o entusiasmo
de algumas pessoas quando encontram a Deus pode até nos contagiar.
Podem até nos fazer lembrar dos momentos maravilhosos que tivemos
na presença de Deus.

Mas da mesma maneira que estas pessoas entram com alegria em nossas
igrejas, novos conversos, elas se vão algumas vezes de volta ao mundo ou
a outras denominações... Humilhadas e com mágoas, em virtude da ação
do inimigo em suas vidas.

É tão bom ser chamado de filho na casa de Deus. Dizemos que todos os que
se convertem são filhos legítimos de Deus.
Mas posso ver o quadro e a cena até grotesca dentro de algumas das igrejas
que freqüentamos: a pessoa récem-convertida chega, em mais um fim de semana,
cheia de alegria.

E ouve de alguém que não passa de um bastardo. Ou é humilhada e tratada de maneira
indecorosa por um membro mais antigo dentro da igreja.

Irmãos, isso acontece com mais freqüência do que imaginamos. E somos todos responsá-
veis por isto como igreja. Porque como seres humanos, temos inveja, mágoa, ressentimentos,
e nossa carne com que conviver diariamente.

E nossa carne é capaz de: apagar o otimismo de uma alma récem-convertida... dizer palavras
ásperas por prazer somente para desorientar os outros... tratar as pessoas de maneira indi-
ferente... Enfim, inúmeras razões e meios o inimigo utiliza neste caminho.

Que alegria de filho converso pode durar se ele ou ela é chamado de bastardo por alguém
mais antigo na igreja? Na verdade, o crescimento espiritual vem com o tempo. Talvez o
novo irmão, a nova irmã, tenha crescido mais rapidamente em um quesito qualquer espiritual,
coisa que os mais antigos levaram anos para conseguir... Ou ainda não conseguiram... Mas sua alegria é roubada, porque o irmão ou irmã mais antigo ainda não conseguiu uma vitória ou avanço naquela área específica. Os ladrões da alegria alheia... Lembram do que disseram quando Jesus fui ungido com óleo na cabeça? Criticaram a mulher pelo ato.

Jesus chamou a atenção deles por isto. Tiravam a alegria de uma ato maravilhoso de uma alma se derramando para Deus. Sabe, fico imaginando como seria ter um perfume tão caro jogado sobre mim de surpresa. Fale a verdade: isso seria uma surpresa e tanto, não seria? As surpresas que fazem pra gente em aniversário, por pessoas queridas, enfim, não nos deixam com alegria no coração?

Os ladrões de alegria tentam apagar estes momentos.

O mais triste neste quadro é que isto deixa marcas na pessoa atingida por estes ataques.
Ela pode tornar-se magoada, pode afastar-se do meio da igreja, pode responder de maneira
afrontosa a alguém que a trata indignamente. E isto tudo seria uma reação humana.

A nós, resta a pecha de convivermos com aquela antiga acusação que tínhamos no
mundo: "Assim que vocês são crentes? Tratando as pessoas desse jeito?"

Quantas pessoas não trocam de igreja entre as denominações batistas não por motivo de
viagem, mas por terem sido atacadas pessoalmente por alguém dentro da própria igreja?
E algumas de maneira até muito afrontosa? Alguma igreja batista faz esta estatística? Não,
eu acho que não.

A palavra nos ensina que não devemos julgar os outros. Mas julgamos. A palavra nos diz
para não fazer acepção de pessoas, não tratar melhor o mais rico, não tratar de maneira
menor o mais pobre. E nós fazemos isto. A palavra nos ensina para termos o mesmo amor,
o mesmo desapego, o mesmo cuidado uns com os outros. E se possível, levar este cuidado
para os de fora.

Mas dentro de nossas próprias igrejas, deixamos Satanás usar-nos para afastar almas
maravilhosas e que adentraram a igreja com alegria e com a boca cheia de louvores.

Temos os nossos defeitos. Eles podem ser bem piores do que o de outras igrejas. Temos
a malícia, a marca de Satanás, em nosso meio. Agindo por debaixo dos panos, corrompendo
o amor que tentamos demonstrar uns para com os outros e lançando mão de suas artimanhas
para tornamos pessoal coisas que não passariam de atos corriqueiros.

Sou continuamente chamado de falso por algumas pessoas. E tenho que conviver com esta afirmação. Gostaria de poder dar uma boa resposta a estas pessoas. Mas não posso. Isso me igualaria a elas. E não seria, de maneira nenhuma e sei disso, o que Deus me pediria para fazer!!!

E Ele me pede tantas coisas.

Os novos membros ficam remoendo as atitudes de nosso joio. "Por que ele fez isso? Por que
ela agiu daquela maneira comigo? Por que ele levantou a voz? Por que ela não me ligou?"

E esta dor das feridas deixadas faz de nós mais responsáveis uns para com os outros. E mais responsáveis quando uma dessas almas retorna para, de novo, estar na igreja.

Foi com tristeza que reencontrei uma colega antiga de ministério cinco ou seis semanas atrás.
Ela postou-se atrás de mim durante o culto principal de domingo. Puxei conversa e perguntei como ela estava. Porque sumira. Ela me disse que se afastara por problema pessoais com seu namorado e porque ele se envolvera com uma pessoa de seu grupo dinâmico. E que seu grupo dinâmico sabia disso e nada dissera a ela. Disse-me claramente que não se sentia bem ali. Achava tudo muito falso.

Eu suspirei. Consegui conversar com minha antiga colega em tom mais espiritual e a levei ao pastor do grupo de jovens para uma conversa. Tentei dizer a ela para não deixar que aquelas coisas a afastassem do caminho de Deus.


Sim. É sempre triste ouvir estas histórias. É sempre triste perceber que a carne pode dominar as pessoas, pode corromper o contato com Deus. O que nos une na igreja deveria ser um laço tão forte que não pudesse ser rompido por nada neste mundo: brigas, discussões, desavenças. Em tudo, deveríamos olhar para Deus e dizer: "Ele é meu irmão em Cristo. Ela é minha irmã em Cristo. Se isto me magoar, Deus está comigo. Vou ter uma conversa franca com ele. Vou ter uma conversa franca com ela. Isto é pra Deus. Não é pra nós. Vou perdoá-la em Cristo. Vou perdoá-lo em Cristo. Vou lembrar-me acima de tudo que sou cristão, e que Deus quer atitudes e ações corretas de cada um de nós. Acima de tudo, vou adentrar sua casa com alegria e em amor, e apresentar a Ele o louvor e a paz que Ele merece."



Você já orou pelos novos convertidos de sua igreja?

Acredite. Temos uma responsabilidade enorme para com cada um deles.

E ela começa no momento em que eles adentram a porta da igreja.

terça-feira, setembro 06, 2005

SAÚDE PERFEITA

Louvarei ao SENHOR que me aconselhou;
até os meus rins me ensinam de noite. Salmo 16:7


Nos livros de Jó, no livro de Salmos e em Provérbios encontramos várias referências sobre nossos
rins associados à investigação de Deus (Jó 16:13;Jó 19:27;Salmos 7:9; Salmo 16:7; Salmo 26:2;Salmo 73:21;
Salmo 139:13; Provérbios 23:16).

Podemos talvez notar que Deus pode investigar nossas ações em nossa saúde, no funcionamento
de nosso organismo. Podemos com isto perceber que para Deus somos importantes. Se vivemos para Ele,
nossa saúde será plena. E ainda que nossos rins passem pela investigação de seus cuidados poderemos estar seguros de que em suas mãos estaremos melhor do que nas mãos do melhor dos médicos na face da terra.

Quando doentes, lembramos constantemente de fazer orações por nós mesmos, pedindo a Deus por saúde. Se incluíssemos em nossas orações as pessoas que sofrem de males, que estão hospitalizadas, que padecem todos os dias com alguma infermidade, talvez faríamos mais para Deus, do que por nós mesmos. Até mesmo doentes, muitos de nós se esquecem de orar pelos outros, por pessoas que até sequer conhecemos.

As pessoas que ouvimos falar com alguma enfermidade podem não ser íntimas ou conhecidas nossas, mas são conhecida de Deus. São importantes para Deus, que deseja que todas as pessoas venham a conhecê-Lo. Deviam ser imporantes para nós, por estarem em situação se não semelhante, muito pare- cida com a nossa se também estivermos enfermos. A oração é um modo maravilhoso de interceder por outros, mais do que por nós mesmos.

A oração deveria ser para nós um hábito diário e comum. Através dela, lemos nas escrituras que Deus reverteu citações já profetizadas, como a morte de um dos reis de Israel (2 Reis 20:3-5).


Sabemos que muito pode a oração de um justo.