BRINCANDO COM FOGO

Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem?
Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés? Prov. 6:27 e 28.


Você já ouviu falar de pessoas que andam sobre brasas e não se queimam? Talvez você já tenha visto, como eu, filmes de hindus que caminham sobre brasas vivas, aparentemente negando o adágio de Salomão. Não sei como o fazem; creio, no entanto, que de certa forma são ajudados pelo grande enganador. Fred Hardin, um colega meu na Universidade de Potomac, assistiu a uma cerimônia dessas no Sri Lanka, a qual confirmou a observação de Salomão. Ele e um missionário de outra denominação viram alguns homens desses caminharem sobre brasas extremamente quentes, sem sofrerem nenhum dano aparente em seus pés. O companheiro de Hardin decidiu fazer uma tentativa semelhante.

Talvez tenha reclamado presunçosamente a promessa: "Quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti." Isa. 43:2, cf. Lev. 18:21. Tirou os sapatos e as meias, dirigiu-se ao terreno incandescente e, no instante seguinte, estava saindo aos pulos, com os pés gravemente queimados.

As metáforas de Salomão em nosso texto referem-se ao sexo ilícito. Sabemos disso porque no versículo 29 ele fala do homem que comete adultério com a "mulher do seu próximo".

Em um dos países onde morei, no qual a prostituição imperava, um dos missionários achou que Deus o estava chamando especialmente para ministrar às mulheres da rua. Foi advertido quanto ao perigo de envolver-se, mas ignorou as palavras de cautela - e durante algum tempo obteve grande sucesso. De tempos em tempos, relatava à sua esposa as maravilhosas vitórias que estava alcançando e as almas já conquistadas. Ela suplicava para que ele parasse com aquilo, mas foi em vão. Finalmente, o obreiro precisou deixar o campo missionário por ter caído em tentação.

Salomão está certo, sim. Não se pode brincar com o fogo do qual ele fala, sem acabar sofrendo graves queimaduras. O melhor rumo a seguir é permanecermos afastados tanto quanto possível desse tipo de fogo "estranho".

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A ABSOLUTA IMPORTÂNCIA DO MOTIVO

A. W. Tozer

A prova pela qual toda conduta será finalmente julgada é o motivo.

Como a água não pode subir mais alto do que o nível da sua fonte, assim a qualidade moral de um ato nunca pode ir mais alto do que o motivo que o inspira. Por esta razão, nenhum ato procedente de um mau motivo pode ser bom, ainda que algum bem possa parecer provir dele. Toda ação praticada por ira ou despeito, por exemplo, ver-se-á afinal que foi praticada pelo inimigo e contra o reino de Deus.

Infelizmente, a natureza da atividade religiosa é tal que muita coisa dela pode ser levada a efeito por razões não boas, como a raiva, a inveja, a ambição, a vaidade e a avareza. Toda atividade com essa índole é essencialmente má e como tal será avaliada no julgamento.

Nesta questão de motivos, como em muitas outras coisas, os fariseus dão-nos claros exemplos. Eles continuam sendo os mais tristes fracassos religiosos do mundo, não por causa de erro doutrinário, nem porque fossem pessoas de vida abertamente dissoluta. Todo o problema deles estava na qualidade dos seus motivos religiosos.
Oravam, mas para serem ouvidos pelos homens, e deste modo o seu motivo arruinava as suas orações e as tornava não somente inúteis, mas realmente más. Contribuíam generosamente para o serviço do templo, mas às vezes o faziam para escapar do seu dever para com os seus pais, e isto era um mal, um pecado. Eles condenavam o pecado e se levantavam contra ele quando o viam nos outros, mas o faziam por sua justiça própria e por sua dureza de coração. Assim era com quase tudo o que faziam. Suas atividades eram cercadas de uma aparência de santidade, e essas mesmas atividades, se realizadas por motivos puros, seriam boas e louváveis. Toda a fraqueza dos fariseus jazia na qualidade dos seus motivos.

Que isso não é uma coisa pequena infere-se do fato de que aqueles religiosos formais e ortodoxos continuaram em sua cegueira até que finalmente crucificaram o Senhor da glória sem um pingo de noção da gravidade do seu crime.
Atos religiosos praticados por motivos vis são duplamente maus - maus em si mesmos e maus porque praticados em nome de Deus. Isso é equivalente a pecar em nome dAquele Ser que é sem pecado, a mentir em nome dAquele que não pode mentir, e a odiar em nome dAquele cuja natureza é amor.

Os cristãos, especialmente os muito ativos, freqüentemente devem tomar tempo para sondar as suas almas para certificar-se dos seus motivos. Muito solo é cantado para exibição; muito sermão é pregado para mostrar talento; muita igreja é fundada como uma bofetada nalguma outra igreja. Mesmo a atividade missionária pode tornar-se competitiva, e a conquista de almas pode degenerar, passando a ser uma espécie de plano de vendedor de escovas, para satisfazer a carne. Não se esqueçam, os fariseus eram grandes missionários, e circundavam mar e terra para fazer um converso.

Um bom modo de evitar a armadilha da atividade religiosa vazia é comparecer ante Deus sempre que possível com as nossa Bíblias abertas no capítulo 13 de I Coríntios. Esta passagem, conquanto considerada como uma das mais belas da Bíblia, é também uma das mais severas das que se acham nas Escrituras Sagradas. O apóstolo toma o serviço religioso mais elevado e o consigna à futilidade, a menos que seja motivado pelo amor. Sem amor, profetas, mestres, oradores, filantropos e mártires são despedidos sem recompensas.

Para resumir, podemos dizer simplesmente que, à vista de Deus, somos julgados, não tanto pelo que fazemos como por nossa razões para fazê-lo. Não o que mas por que será a pergunta importante quando nós cristãos comparecermos no tribunal para prestarmos contas dos atos praticados enquanto no corpo.

Nota sobre o Autor: O Dr. A. W. Tozer foi pastor de uma Igreja da Aliança Cristã Missionária no Canadá, até o falecimento dele nos 1960's. Ele é conhecido como um dos mais famosos pregadores deste século

A paz de Cristo.

MUNDO VIRTUAL

Quem é cego, senão o meu servo, ou surdo como o meu
mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o que é
perfeito, e cego como o servo do SENHOR?
Tu vês muitas coisas, mas não as guardas;
ainda que tenha os ouvidos abertos, nada ouves. Isaías 42:19-20

Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado, para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias que há tempos não sabia o que era. Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga, salada e um suco de laranja, afinal de contas, fome é fome, mas regime é regime, não é? Abri meu lap-top e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim.

- Tio, dá um trocado?

- Não tenho, menino!

- Só uma moedinha para comprar um pão!- Está bem, compro um para você!

Para variar, minha caixa de entrada está lotada de e-mails. Fico distraído vendo as poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.

- Tio, pede para colocar margarina e queijo também!

Percebo que o menino tinha ficado ali.

- Ok. Vou pedir, mas depois me deixa trabalhar, estou muito ocupado, tá?

Chega minha refeição e junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero quem ande o garoto ir "à luta". Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.

- Deixe-o ficar. Que traga, não o pão, mas uma refeição decente para ele.

Então ele sentou à minha frente e me perguntou:

- Tio, que você tá fazendo?

- Estou lendo uns e-mails!

- O que são e-mails?

- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet! Sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de maiores questionamentos disse:

- É como se fosse uma carta, só que vem pela Internet!

- Tio, você tem Internet?

- Tenho sim, essencial ao mundo de hoje!

- O que é Internet?

- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual!

- E o que é virtual?

Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.

- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.

- Legal isso. Adoro! - Mocinho, você entendeu o que é virtual? - Sim, também vivo neste mundo virtual!

- Você tem computador? - Não, mas meu mundo também é desse jeito .Virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega muito tarde, quase não a vejo, eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos, dia de Natal e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isso é virtual não é tio?

Fechei meu lap-top, não antes que lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino terminasse de, literalmente, "devorar" o prato dele, paguei a conta e o troco dei-o para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um "Brigado tio. Você é legal!".

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato Que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!

Autor Desconhecido

Texto recebido do internauta Fernando Antônio.

Adaptação Cássia Roto - Grupo 1BOMDIA http://br.groups.yahoo.com/group/1BOM_DIA/messages

COMO DAR ACONSELHAMENTO PARA CASAIS

1. Você precisa ser casado - Uma pessoa solteira jamais poderá aconselhar casais em assuntos que nunca viveu ou situações pela quais nunca passou. Para aconselhar um casal o primeiro requesito é ser casado
2. Jamais tome partido por um dos cônjuges. Escute os dois lados, mas se abstenha de julgar um, e defender o outro
3. Atenha-se ao objetivo do aconselhamento. O objetivo é trazer os dois ao entendimento em Cristo. Deus não quer a separação e jamais deseja o sofrimento. Evite dar opiniões e dizer que um está certo, o outro errado
4. Se a pessoa está mostrando a você sua intimidade, depositou em você confiança. Mantenha sigilo dos assuntos tratados, e evite comentar tudo aquilo que se passou entre os dois com pessoas de fora do círculo íntimo do casal
5. Mantenha uma postura não de árbitro ou de acusador, mas de cristão interessado em levar a Cristo duas almas. Mantenha seu foco na Palavra de Deus. Evite levar seus conselhos para o lado material, pessoal, e do mundo

Passei pela experiência aterradora de ouvir os conselhos de uma pessoa de um grupo de oração de casais. A primeira coisa que ela me disse foi: "Acho melhor vocês se separarem."

Também não adianta você dizer que é cristão se não dá testemunho e toma partido nos relacionamentos a que tem acesso. A pessoa em questão é ex-presbiteriana, mas a outra em minha casa era Presbiteriana. Fiquei chocado ao constatar o que estava acontecendo e os conselhos que estavam orientando. Como se separar, onde ir, quem buscar.

A vida cristã agora é mais carne do que espírito.

Os cristãos não aliviam mais os nossos sofrimentos. Apenas nos encaminham para o mundo e dizem: "Resolvam assim. Não temos conselhos espirituais."

Estou triste e desanimado. Porque aprendi estas coisas na casa de Deus. Porque ouvi estas coisas de pessoas com um caráter idôneo que sempre trabalharam em prol da união entre casais.

Temos níveis de crescimento espiritual. Mas é triste constatar como as pessoas estão longe uma das outras. E que a fofoca é o principal motivo para fazer com que pessoas se afastem a cada dia de ministérios. Não quero estar mais em um dos ministérios do qual faço parte por isto. Ouvi trocadilhos no último domingo. Temo sempre pelo meu lado espiritual e minha luta no mundo já não é fácil.

Deus, me perdoe. Mas sempre temo mais os outros cristãos.

Porque nem sequer uma oração ouvi esta manhã, a não ser as minhas. Porque nem sequer ouvi palavras de "Irmão, vou orar por você" ou "Irmão, tenha calma." Se os próprios cristãos nos aconselham assim, o que dizer de toda a igreja?

É um encontro social. Ali não há a presença de Deus. Não temos mais cuidados. Simplesmente criamos panelinhas e excluímos todo aquele que sai da linha.

Quisera Deus tivesse também nos riscado quando Cristo morreu na cruz!! Quisera seu sangue não nos redimisse. Para nós seria um alento!!

Porque o mortificar da carne dia após dia faz saber que o sofrimento de Cristo foi realmente pequeno. Os cristãos precisam carregá-lo em suas vidas a cada geração.

A paz de Cristo.

POR QUE SE VINGAR É ERRADO?

Minha é a vingança, eu darei a
recompensa, diz o SENHOR. Hebreus 10:30


Davi certa vez louvou a Deus, dizendo: "O Deus que me dá vingança e sujeita os
povos debaixo de mim" (2 Samuel 22:48).

Alguns líders gostam de lembrar que Davi sempre teve problemas profundos com relacionamentos pessoais. E talvez a maioria destes problemas seja devido a atos de vingança que Davi executava.

Não é bom se vingar. Não é bom jogar toda nossa ira em cima de alguém que você, por alguma razão, manteve problemas profundos de relacionamento. A vingança traz conseqüências em nossas vidas e causa profunda desestruturação em nossos relacionamentos.

Se nos vingamos, não temos a liberdade de cultivar relacionamentos mais sadios com outras pessoas. E nosso relacionamentos serão somente supérfluos e desinteressados.

A vingança está conectada diretamente ao pecado.

Porque pecados pequenos, médios ou grandes, todos são ofensivos.

No nosso mundo de hoje, temos um excessivo individualismo. Muitos perderam o senso de comunidade, de viver junto, de se importar com pessoas ao seu derredor. Mas esquecemos que somos ligados uns com os outros.

Você não consegue ficar sozinho muito tempo.

Mas as pessoas se isolaram hoje em dia em si mesmas, e sofrem de solidão. E com isso, mais responsabilidade foi jogada sobre elas, dentro de suas próprias vidas.

O que fazemos sempre irá afetar a vida das pessoas que estão ao nosso redor.

E essa é uma conseqüência do pecado.

Ás vezes, muitas pessoas pensam que os princípios espirituais são apenas conselhos importantes, e não normas especiais para seguirem em suas vidas. Veja a história de Nadabe e Abiú em Levítico 10:1 e 2.

Eles eram sacerdotes. Tinham visto a Deus com Moisés (Êxodo 24:9-11). Mas Deus deixara instruções claras quanto a seus serviços no santuário de Deus. E os serviços ensinavam verdades importantes e sagradas sobre o plano de salvação. Os dois estavam bêbados no momento em que apresentaram o fogo estranho. Se não tivessem sido castigados, o povo podia ter-se perguntado se Deus realmente falava sério quando deu Seus mandamentos.

Mas se Deus castigou estes dois homens, devia estar falando a verdade!


Deus não é superficial. Ele não olha para a aparência externa; Ele olha para o coração (I Samuel 16:7).

Não podemos esconder o que temos dentro de nós mesmos de Deus. De quem sentimos ódio, porque o odiamos. Se ficamos a todo momento recordando as ações de uma pessoa contra nós em nossas mentes, vamos querer nos vingar em dado momento.

Não perdoamos a ação. Não esquecemos.

E isto prova se somos cristãos ou não: a capacidade de perdoar e esquecer. De poder encarar a pessoa novamente sem rancor, sem mágoa, sem sentimentos. Este é o grande teste de nossas vidas como cristãos.

Da mesma maneira, não devemos ser crianças com os novos convertidos. Se a pessoa bebia, você deve afastá-la da bebida. Se deixar bebida perto dela e ela tiver facilidades para encontrar o antigo vício, a pessoa vai beber.

Mas alguns cristãos agem realmente como crianças e não tomam o devido cuidado uns com os outros.

Os anjos que socorreram Ló o levaram, a ele e sua mulher, para longe da cidade. Mas não puderam mudar o coração da mulher de Ló. A mulher de Ló saiu da cidade. Mas a cidade estava em seu coração. E ela olhou para
trás (Gênesis 19:15-26).

Deus não exige que abramos mão de tudo o que temos para servi-Lo. Porque nem tudo o que temos é mau. O que Deus exige é que estejamos dispostos a abrir mão de tudo.


Quando Deus precisa castigar, não está respondendo às aparências externas. Ele está respondendo ao estado de espírito interior, que está na raiz do pecado.

E é grotesto perceber as ações interiores de fracos seres humanos diante de outros.

E alguns de nós odeiam. E não conseguem controlar suas emoções.

Guardar Filipenses 4:8 na sua mente é muito importante.

Todas as vezes que você começar a pensar mau de alguém, que odeia, ou a idealizar este mau na sua mente, você devia considerar afastar estes pensamentos de si mesmo e dos outros!!


Nossa carne sempre atesta contra nós.



A paz de Cristo.

ESPOSAS COMO CONSELHEIRAS - II

Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade?
Amaldiçoa a Deus, e morre. Jó 2:9


Podemos aprender muito dos casais famosos da Bíblia - desde a lua-de-mel no Jardim até as
cortes reais, e também dos servos fiéis e humildes. Existem exemplos de ciladas a evitar e possibilidades
de enriquecimento dos casamentos bem-sucedidos. É compensador estudar as histórias biográficas de
grandes homens que foram abençoados com esposas fiéis que fortaleceram sua liderança.

Só dois versos falam nela. Ela não tem nome a não ser o de esposa de Jó. Mas o mundo a conhece bem.
A Bíblia registra só algumas rápidas palavras que ela falou em grande dor (Jó 2:9). De muitas formas, a
pobre mulher recebeu más notícias. Lembre-se de que ela também acabava de perder tudo. Todos os filhos
dela haviam morrido. E o marido não era mais "o homem mais rico de todo o Oriente" (Jó 1:3 BLH). Ele
agora era um doente, naufragando em uma pilha de lixo. A reação da mulher de Jó não estava certa. Mas
podemos entender como se sentia.

Como Jó reagiu ao conselho de sua esposa? Jó 2:10


É evidenbte que Jó tinha um relacionamento muito forte com Deus. Mas sua esposa, não. Foi por isso que Jó recusou aceitar seu "conselho". Não temos outras informações sobre a esposa dele, a não ser seu doloroso desabafo. Mas a Bíblia retrata Jó como um homem fiel e justo, que adorava continuamente ao Senhor (Jó 1:1-5). O relacionamento fiel de Jó com Deus foi suficiente para sustentá-lo em sua crise.

A esposa de Jó lhe deu um mal conselho porque estava em grande dor externa. Mas o conselho da esposa de Herodes foi bem planejado, frio e mau. A princípio, Herodes ignorou a má intenção de Herodias de matar João Batista. Herodes sabia "que [João] era homem justo e santo" (Marcos 6:20). Mas, no meio de uma festa e de muita bebedeira (Marcos 6:17-29), Herodes cedeu e pediu que a cabeça de João fosse cortada.

A história de Herodes nos mostra como podem ser poderosas nossas emoções e nossos sentidos, mesmo quando temos a consciência e a razão a nos guiar. É por isso que a Bíblia nos aconselha tanto a manter o corpo sob controle. Pense nas fraquezas em sua própria vida que podem levar você a pecar. Pergunte a si mesmo o que pode fazer para evitar o pecado.

A Bíblia menciona diversas mulheres que aconselharam seu marido em situações críticas. Alguns atenderam, outros, não. Mencione algumas outras mulheres (bíblicas ou não bíblicas) a quem Deus chamou para serem conselheiras. Ela atenderam ao chamado? Como Deus as usou?

Nos exemplos de mulheres conselheiras, como o relacionamento com o cônjuge afetou a aceitação do conselho pelo esposo? Como nossas ligações com os outros pode afetar nossa aceitação de seus conselhos?


Defendendo o Que é Direito

A Bíblia não é um livro que ignora as falhas humanas; pelo contrário, ela as expõe - se não em detalhes, certamente sem encobrí-las. A Escritura não pretende esconder nossas faltas, nem mesmo as faltas dos heróis da fé. Que bom, então, quando nos são dados exemplos daqueles que, apesar das armadilhas da luxúria, da vaidade e do orgulho, erguem-se firmes pelo princípio.

O Ambiente. Leia Ester I.
O Problema. A rainha Vasti recusa expor seu corpo a um público bêbado, conforme a ordem do rei Assuero. Sua recusa provoca uma crise nacional. Leia Ester 1:17.
O Resultado. Vasti fez o que era certo com grande perda pessoal para si mesma. Ela perdeu sua posição como rainha.


Existe também a história de José e a esposa de seu senhor.

O Ambiente (Gênesis 39) "Logrou José mercê perente ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha" (verso 4)
O Problema. A esposa de Potifar cobiçou o belo José (Gênesis 39:10)
O Resultado. A esposa de Potifar disse mentirar sobre José que o fizeram ir para a prisão.

Uma rainha foi deposta por querer defender o que é direito. Outra rainha foi colocada em seu lugar para salvar o povo de Deus. O que isso nos mostra sobre a maneira como Deus age?


Alguns casais bíblicos uniram-se para fazer o mal; outros, uniram-se para fazer a vontade de Deus. E quanto a você? Que passos ou casais deveriam dar antes de compartilhar e agir sob o conselho de um cônjuge? Faça um alista e ore com seu cônjuge para que Deus os ajude a se manterem mutuamente no caminho da justiça e que vocês se esforcem para jamais ser a causa da queda um do outro.



Unidos para o Mal

Acabe e Jezabel (I Reis 16:31; I Reis 18:4; I Reis 18:17; I Reis 19:1 e 2)
Ananias e Safira (Atos 5:1; Atos 5:2; Atos 5:3-5; Atos 5:7-10)

Unidos para o Bem

Áquila e Priscila (Atos 18:2 e 3; Atos 18:18; Atos 18:24; Romanos 16:3 e 4)
José e Maria (Lucas 1:26-56; Matues 1:18-25; Lucas 2:7)



Se você pensa em testemunhar como uma atividade para fazer sozinho, pense nos casais que estudamos. Pense na influência combinada exercida por cada casal. Seus atos influenciaram outros para o bem ou para o mal. E as histórias deles nos falam ainda hoje.


Estudos da Escola Sabatina - Apontamentos - Abril/Julho 2001


A paz de Cristo.