O que há de interessante neste dia

sexta-feira, abril 28, 2006

ALGUNS DONS ESPIRITUAIS FORAM TEMPORÁRIOS?

AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. I Coríntios 13:1-1



Na carta de Paulo à igreja de Corinto, encontramos outra declaração, a qual demonstra que o conceito popular da duração temporária dos dons não pode ser correto.

É o seu contraste entre o atual estado imperfeito e a gloriosa condição imortal a que finalmente chegará o cristão. Nos versos 9 e 10 de I Coríntios 13, ele diz: “Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.”

Ele ilustra mais ainda o estado atual, comparando-o ao período da infância, com sua fraqueza e imaturidade de pensamento e ação; e a situação perfeita, à condição de uma pessoa adulta, com sua visão mais clara, maturidade, e força. E inclui os dons entre as coisas que são necessárias na situação atual e imperfeita, mas que não precisaremos mais quando chegar o estado de perfeição. “Agora – diz ele – vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido.” I Cor. 13:12. Em seguida, ele declara quais são as virtudes adaptáveis à condição eterna, e que existirão ali: a fé, a esperança e o amor; “estes três: porém o maior destes é o amor”.

Isto explica o que é declarado no verso 8: “O amor jamais acaba”; isto é, a virtude celestial do amor durará para sempre; ele é a suprema glória da futura condição imortal dos seres humanos; “mas, havendo profecias, desaparecerão”; chegará o tempo em que as profecias não serão mais necessárias, e o dom de profecia, como um dos meios de ajuda na Igreja, deixará de ser exercido; “havendo línguas, cessarão”; isto é, o dom de línguas não terá mais utilidade; “havendo ciência, passará”; o conhecimento, não na forma abstrata, mas como um dos dons especiais do Espírito Santo, tornar-se-á desnecessário pelo conhecimento perfeito de que seremos dotados no mundo eterno.

Pois bem, se adotarmos a posição de que os dons cessaram com a era apostólica, porque não eram mais necessários, estaremos dando a entender que o período apostólico foi a época fraca e infantil da Igreja, em que tudo era visto como em espelho, obscuramente; mas a época que se seguiu, na qual apareceriam lobos vorazes, que não perdoariam o rebanho, e em que, até mesmo na Igreja, se levantariam homens falando coisas pervertidas para atrair discípulos após si, foi um período de perfeita luz e conhecimento, no qual desaparecera o conhecimento imperfeito, pueril e obscurecido dos tempos apostólicos! Pois, importa lembrar que os dons só cessam quando é atingido um estado de perfeição, porque isso faz com que não sejam mais necessários.
No entanto, ninguém, em seu juízo perfeito, poderá manter, nem que seja por um momento, o conceito de que a era apostólica foi inferior, em elevação espiritual, a qualquer período posterior. E se os dons foram necessários naquele tempo, certamente são necessários agora.

Entre as instrumentalidades que o apóstolo, em suas cartas aos Coríntios e aos Efésios, apresenta como “dons” estabelecidos na Igreja, encontram-se os “pastores”, “mestres”, “socorros” e “governos”; e todos estes são reconhecidos, em toda parte, como estando ainda presentes na Igreja. Por que não, portanto, também os outros, como a fé, os dons de curar, a profecia, etc.? Quem é competente para traçar a linha separatória, e dizer que dons foram “eliminados” da Igreja, se no começo todos foram igualmente incluídos nela?

Tem-se feito alusão a Apocalipse 12:17 como uma profecia de que os dons seriam restaurados nos últimos dias.
O exame do seu testemunho confirma este conceito. O texto fala do remanescente da descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua descendência seriam os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o “restante” da sua descendência seria a última geração de cristãos, nu os que estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo. O texto também declara que essas pessoas “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”, o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido denominado “o dom de profecia” (I Cor. 12:9 e 10).

A colocação dos dons na Igreja não denota que cada membro iria exercê-los individualmente. Em I Coríntios 12:29, o apóstolo pergunta o seguinte a esse respeito: “Porventura são todos apóstolos? ou todos profetas? são todos mestres?” A óbvia resposta é: Não! Os dons são, porém, repartidos entre os membros segundo apraz a Deus. I Cor. 12:7 e 11. Contudo, é declarado que esses dons foram estabelecidos na igreja, e se um dom é concedido a determinado membro da igreja, pode-se dizer que esse dom está “na igreja”, ou que a igreja o “possui”. Por conseguinte, a última geração deveria ter, e acredita-se que tem agora, o testemunho de Jesus, ou o dom de profecia.

Outro trecho das Escrituras que evidentemente foi escrito com referência aos últimos dias, salienta claramente o mesmo fato. I Tess. 5. O apóstolo inicia o capítulo com estas palavras: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite.” No verso 4, ele acrescenta. “Mas, vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa.” Então lhes faz diversas admoestações referentes a esse acontecimento, entre as quais se encontram as seguintes: “Não apagueis o Espírito. Não desprezeis profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom.” I Tess. 5:19-21. E no verso 23 ele ora para que aqueles mesmos que assim tivessem de lidar com “profecias” fossem conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda do Senhor.
Em vista destas considerações, não temos razões suficientes para crer que o dom de profecia será manifestado na Igreja nos últimos dias, e que por meio dele será comunicada muita luz, e transmitidas muitas instruções oportunas?

Todas as coisas devem ser tratadas de acordo com a regra do apóstolo:
“Julgai [ou examinai] todas as coisas, retende o que é bom.”; e ser provadas pela norma
do Salvador: “Pelos seus frutos os conhecereis.”

Apelando para essa norma em favor do que se apresenta como uma manifestação do dom de profecia, recomendamos este volume à consideração dos que crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que a Igreja constitui o corpo do qual Cristo é a cabeça.

Urias Smith.

Introdução do Livro Patriarcas e Profetas de Ellen G. White, escrita
por Urias Smith. Para baixar uma cópia desse livro em formato do Word ,
acesso www.ciesa.br/leo/ e baixe o arquivo Patriarcas.doc


A paz de Cristo.

quinta-feira, abril 27, 2006

OBSTINAÇÂO SEM SENTIDO

E o SENHOR fez com que os egípcios respeitassem os israelitas.

De fato, os funcionários do rei e todo o povo consideravamMoisés um grande homem. Êxodo 11:3


A pessoa mais obstinada e teimosa que você poderá encontrar na Bíblia será faraó, o rei do Egito, cujo nome é sequer mencionado, nos tempos de Moisés e da escravidão de Israel no Egito.

Até esta passagem, nove pragas já haviam caído sobre o Egito.


E o rei continuava obstinado, como uma criança, em se opor a saída dos israelitas do Egito. No entanto, o povo, que já vira acontecer nove pragas sobre suas terras, sobre suas vidas, entendia que Moisés era uma pessoa honrada e importante.

Somente uma criança cega não veria isto até aquele momento.


E era exatamente assim que o rei do Egito se comportava. Deus fez o rei do Egito mais teimoso que uma mula. Capaz de fazer seu povo sofrer nove pragas, sem atender a Deus, pois o pedido de saída era feito por Ele!!!
Qualquer economia de qualquer país do mundo com essas nove pragas já estaria totalmente destruída. Águas tornadas sangue, e todos os peixes mortos. Praga de gafanhotos, e todas as plantações destruídas. Tumores pelo corpo das pessoas e nenhuma mais sadia para trabalho. Uma chuva de pedras que destruíria casas e tudo aquilo que estivesse à luz do sol. Sem falar no enfraquecimento psicológico e moral sofrido por essas pessoas que passaram, juntos com faraó, por toda a desgraça e assolação causadas por Deus aos egípcios.


O povo do Egito pode ser louvado por sua fidelidade. Após nove pragas, eles ainda temiam Faraó e não o tinham deposto de seu cargo. Se fosse nos dias atuais, talvez na terceira ou quarta praga, Faraó seria preso e deposto como um louco obstinado.


Porque fora a isto que Deus o reduzira. Uma pessoa louca e obstinada. Uma criança que teima em birrar, em não ouvir. E, para cúmulo de sua vergonha, seu próprio povo já havia reconhecido isso.


Moisés já era considerado um grande homem.


Após aquela noite de escuridão, Faraó recebeu a Moisés pela última vez, ebradou de sua boca a última praga:


- Saia da minha presença e nunca mais apareça aqui! Pois, no dia em que tornar a me ver, você morrerá! - O senhor está certo - respondeu Moisés. - Nunca mais eu o verei. (Êxodo 10:28-29 - NTLH)


Deus estava usando também Moisés neste momento. Mas também estava usando faraó.
Deus nunca mais veria o rosto de faraó, o rei do Egito.


Naquele dia, Deus usara a boca de faraó para matar todos os primogênitos da terra do Egito.
A história de faraó pode mostrar como uma pessoa pode ser obstinada em suas ações, em suas crenças, em seu ódio contra outras pessoas.


Elas podem ser capazes de odiar até à morte, e serem mais loucas do que as pessoas que as servem. Talvez faraó seja um único exemplo de pessoa tão obstinada que foi incapaz de ser convecida a voltar atrás de uma decisão, porque tinha poder e porque ocupava uma posição importante.


Quantos de nós não somos assim em alguns momentos de nossas vidas?


Sabemos que o que fazemos é errado.S abemos que está trazendo sofrimento para as nossas vidas e para a vida de outras pessoas. Mas não arredamos o pé e não voltamos atrás.


E a conseqüência mais dura que podemos sofrer ou que as pessoas podem sofrer por nossas ações é a mesma penalidade imposta por faraó ao seu povo.


A pena é a morte.

A paz de Cristo.

quarta-feira, abril 26, 2006

SEJA FIEL

Acesse www.ciesa.br/leo/

Baixe o arquivo Seja fiel.mp3.

É uma pregação do pastor Davi Hacther, da Igreja Batista da Chapada.


E se você estiver vivendo momentos de sofrimento em sua vida, lembre-se:
Deus está escrevendo uma história.

O site da Igreja Batista da Chapada é http://www.chapada.org.br/page8.html

A paz de Cristo.

terça-feira, abril 25, 2006

O DOM DE LINGUAS

E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos

esses homens que estão falando?
Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.
Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Atos 2:5-15





O que significava o dom de línguas que acompanhou o derramamento do Espírito Santo? Que tipo de línguas eram faladas naquele tempo, e por que essa resposta é importante para nós hoje? Atos 2:5-15


Tente imaginar a cena. Judeus devotos de todo o mundo conhecido de então se reuniram (como faziam a cada ano) para o grande festival quando, de repente - o que aconteceu? Um grupo de galileus, conhecidos como pessoas rudes do campo (não exatamente a elite sofisticada de Israel), de repente começaram a falar em todas essas línguas diferentes!

O que estava acontecendo?


Pode-se imaginar a consternação dos que, de repente, os ouviam falar em seu próprio idioma. Eles ficaram tão confusos que, em determinado momento (Atos 2:13), alguém os acusou de estar "embriagados", uma resposta tola, se você pensar nela.

(Afinal, quantas pessoas sob a influência do álcool de repente começam a falar em línguas estrangeiras que nunca haviam conhecido antes?)



Juntamente com o texto de Atos 2, leia Marcos 16:17. Como este verso nos ajuda a entender o que significou o dom de línguas?


Em Atos 2, onde o dom de línguas foi mencionado pela primeira vez, é muito claro que "línguas" é a habilidade dotada pelo Espírito de falar em idiomas estrangeiros.

De fato, a palavra traduzida como "língua" (como em I Coríntios 14) é glossa, que significa "idioma".

Se usarmos o princípio de interpretação, em que as passagens difícies são interpretadas com base nas mais simples, alguns dos textos mais difícies que tratam com línguas (I Coríntios 14) precisam ser examinados levando em conta o que é claro - e é claro que, em Atos 2, o dom de línguas foi a habilidade de falar em línguas estrangeiras.

Este ponto é importante, especialmente levando-se em conta o fenômeno hoje chamada "falar em línguas", em que as pessoas acreditam que a repetição de expressões vocais ininteligíveis sejam a manifestação do Espírito Santo. Certamente, não foi isso o que aconteceu no Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado.

Estudos da Escola Sabatina 2006 ~
Liçao 5 - o Dom de Línguas
www.advir.com.br/es/

A paz de Cristo.





segunda-feira, abril 24, 2006

ROTINA RELEVANTE

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz. Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha? Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar. Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim. Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida; E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus. Eclesiastes 3:1-13


Estamos no início de uma nova semana.

Para muitas pessoas, a segunda-feira representa o início de um outro ciclo monótono de trabalho. Talvez seja uma montanha de roupas para lavar e passar ou cotas intermináveis de partes de uma máquina ou a mesma rotina maçante de uma linha de montagem ou o tédio de estar sentado diante de um computador.
A monotonia pode ser um terreno onde germina a inveja e o descontentamento ou pode ser um solo de treinamento para desenvolver o caráter e uma vida de serviço. Tudo depende se somos capazes de ver a Deus nas obrigações diárias da vida.

Havia uma mulher em Boston que, por 40 anos, fez as mesmas tarefas de limpeza num mesmo prédio comercial. Ela foi entrevistada por um repórter que perguntou como ela conseguia agüentar a monotonia de fazer as mesmas coisas todos os dias. A mulher disse: "Eu não fico entediada. Uso materiais de limpeza que Deus fez. Limpo objetos que pertencem a pessoas que Deus fez, e faço com que a vida seja mais confortável para elas. O meu esfregão é a mão de Deus!"


Você está procurando ver a Deus na sua ocupação?

Ele está ali. Ele usa suas mãos, os corpos e mentes das pessoas que aceitam suas tarefas e fazem seu trabalho para ele. Qualquer trabalho rotineiro é relevante para a obra de Deus em nós e através de nós - agora e para a eternidade. - DJD


Se você quer deixar pegadas nas areias do tempo,
calce os sapatos do trabalho.


Devocional Nosso Pão Diário - 24 de Abril de 2006
http://www.nossopaodiario.net/


A paz de Cristo.