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quarta-feira, abril 25, 2007

BONS PRINCÍPIOS LEVA-SE CONSIGO

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Isaias 55:88

É melhor esquecer certos acontecimentos cotidianos de nossas vidas.

É bom lembrar que Deus perdoa também nossos pecados e se esquece de todos eles e nos pede para fazer o mesmo com os das outras pessoas. Porque se fosse julgar realmente, quem subsistiria?

As pessoas fazem muitas coisas erradas, e o que fazem entra em sua cultura social e modo de agir cotidiano. A bem da verdade, em certos meios sociais práticas e costumes se repetem também por causa disso.

Dizem que aprendemos de nossos pais os costumes primários. Assim também o é com certos grupos sociais e meios sociais: tendemos a repetir comportamentos que aprendemos de outras pessoas no meio; que desenvolvemos de outros grupos vivendo no mesmo meio; e levamos este comportamento para outros grupos, e mesmo que o grupo não tivesse esse comportamento passa a ter por nossa causa, por nossa presença naquele grupo; a desculpa que muitos utilizam é que nos tempos modernos tudo está mais rápido, mais competitivo e que cada vez mais pessoas não medem esforços para vencer a qualquer custo, mesmo passando por cima de outras pessoas e passando por cima até mesmo de Deus.

"Vencer por si mesmo é mais importante que prestar um bom testemunho. Vencer por si mesmo é mais importante que lembrar de Deus. O eu quero vale mais que o futuro. A promessa de Deus parece muito longe e o que está agora presente na vida têm mais valor que isso.", pode pensar alguém.

Esses pensamentos podem soar estranhos para um cristão, mas há muitas pessoas que assim pensam e agem.

A malícia, a fofoca são comuns em muitos ambientes sociais, e até mesmo cristãos sinceros se deixam influenciar por estas práticas de maneira inocente, como brincadeiras cotidianas. Nem sempre lembramos que estas práticas são condenadas por Deus e pelas Escrituras (Provérbios 6:16-19).

Também utilizamos a situação do momento para omitir e mesmo justificar nossas atitudes e ações, embora em nosso coração as intenções estejam mais visíveis e claras como água. A quem realmente tentamos enganar? Estamos muitas vezes mais interessados em parecer bem no grupo social, na igreja, na empresa, com uma imagem mais bonita, do que realmente interessados em fazer alguma coisa sensata, correta e de caráter limpo. Algo que beneficie a Deus, que promova união de grupo, que traga as pessoas mais para perto de nós nos custará talvez muito caro e nos colocará expostos à humilhações, detratações, maldades injustificadas. Sempre nos lembramos de Cristo na cruz mas nenhum de nós quer ser o Cristo naquela cruz. Rapidamente nos lembramos que Ele morreu por nós e tudo é nosso.

É melhor esquecer e tentar agir de modo sempre correto. É sempre bom tentar incorporar no nosso viver os princípios de Deus e tentar segui-los.

Se um dia Deus pedir contas do modo que agimos e nos comportamos
em dado lugar, em dado grupo social, como nós responderíamos ?? O que diremos??

Acharíamos Deus injusto de nos julgar daquela maneira? Somos realmente mais justos do que Deus para tentar lutar contra Ele??

O que nós fizemos com outras pessoas em nosso grupo social ? Como agimos ? Que vícios criamos? Que tipo de comportamento nós apresentamos e influenciamos outros a apresentar??

Deus costuma dizer de si mesmo: Os meus pensamentos são mais altos que os vossos pensamentos; o meu modo de agir é mais alto que o modo de agir de vocês; Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos;

Oração: Pai santo, que nós possamos incorporar em nossas vidas teus princípios. Que possamos aprender a cada dia a espelhar teu FIlho amado e a demonstrar em vida, com gestos, atitudes e comportamento uma maneira saida e correta de viver, para que outras vidas possam ser influenciadas a te seguir e a te servir. É o que te pedimos, sabemos que em tudo isso dependemos de Ti diariamente. Em nome de Jesus Cristo, amém.

A paz de Cristo.

terça-feira, abril 24, 2007

PRINCÍPIOS SE APRENDEM EM CASA

E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela.
Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um banquete.
E aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e trouxe-a a Jacó que a possuiu.
E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua filha, por serva.
E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que então me enganaste?
E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita.
Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos comigo servires.
E Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia;

então lhe deu por mulher Raquel sua filha. Gênesis 29:21-28


De quem os filhos aprendem bons e maus costumes? Não é primeiramente de seus pais?

Abrãao deu a Isaque uma mulher de sua família paterna. Rebeca veio da casa de seus parentes. Entre os caldeus, era comum casar com mais de uma esposa. Era comum se entregar as servas aos maridos para que estas gerassem filhos a suas senhoras.

Abrãao deu a Isaac somente uma esposa.

Ao chegar junto à Isaac, o que sabemos acerca de suas preferências? Sabemos que Isaac era filho de Abrãao.

De onde então Isaac aprendeu a fazer preferências entre filhos? Isaac aprendeu de Abrãao a temer o povo de um lugar se sua mulher fosse bonita (Gênesis 26:7).

Mas as suas preferências entre pessoas, entre seres humanos, devem ter sido aprendidas do convívio com sua esposa Rebeca.

Se Jacó tivesse realmente retido algo importante, poderia ter sido o casar-se com uma só esposa. Seu pai Isaac possuía somente uma. Seu avô Abrãao possuiu por muito tempo somente a Sara, e depois somente a Quetura.

Mas vemos o quanto o convívio com o meio social influencia um ser humano. Os pais de Jacó faziam preferências; Jacó se apresenta chorando a Labão; em contraste, podemos comparar o servo de Abrãao chegando junto à família de Labão para desposar Rebeca: a primeira coisa que faz é louvar e falar de Deus e de seus caminhos, como já citei aqui anteriormente (Gênesis 24:27).

Vemos que Rebeca deve ter ensinado bastante coisas a Isaac. E deve ter ensinado bastante coisas a seus dois filhos. E talvez algumas dessas coisas não tenham sido em si tão positivas.

Mas agora vemos Jacó vivendo em meio aos parentes de sua mãe. E seus parentes faziam preferências entre filhos, seus parentes se casavam com mais de uma mulher, e agora Jacó também se vê forçado a adotar esse tipo de vida.

Como cristãos, aprendemos continuamente que devemos tentar influenciar o meio e não nos deixar na medida do possível nos influenciar por ele. Aprendemos que devemos parametrizar as nossas vidas pela Palavra de Deus e extrair de seus ensinamentos bons princípios, e ignorar os princípios e atitudes erradas também nela descritos.

A decisão de aceitar primeiro Lia e depois Rebeca trará conseqüências à vida de Jacó. Por causa disso, ele passará a possuir duas casas, passará a ser disputado por duas esposas (Gênesis 30:15). Será influenciado a se deitar com suas servas (Gênesis 30:3).

Essa passividade e falta de controle de sua vida no futuro causará a morte de pessoas, como Siquém, que foi assassinado pelos filhos de Jacó por ter se deitado com Diná (Gênesis 34:25-26). Jacó não terá controle das ações de sua família e não poderá confiar que sua palavra seria obedecida por todos os seus filhos. Afinal, possuía mais de duas esposas. Costumes diferentes, ambientes diferentes, relacionamentos diferentes.

Apesar disso, vemos que Deus não abandonou Jacó.

Jacó parecia escravo de seu meio social. Escravo de suas esposas, que controlavam sua casa. Escravo de sua mãe, que dizia-lhe o que fazer e o levou a roubar a bênção de seu irmão.

Ao estudarmos a Bíblia, devemos nos lembrar de que a mesma descreve as pessoas do modo que eram, mostrando as coisas boas que fizeram e as coisas erradas que fizeram. Disso devemos tirar os bons princípios e evitar os errados.

Não devemos pegar a Jacó, a Abrãao e a outros citados nas Escrituras e colocá-los em cima de pedestais e sempre enaltecê-los. A Bíblica não faz isso. Ela mostra os pontos positivos e os pontos negativos; devemos nos lembrar de todos eles e tentar sempre lembrar dos bons e imitá-los e evitar os errados.

Aprendemos com Jacó que Deus abençoa a quem Ele deseja.
Aprendemos com Jacó que Deus nos abençoa mesmo em meio a muitos sofrimentos e prisões familiares.

Também há pessoas nos dia de hoje reféns de casamentos, reféns de esposas, reféns de maridos, reféns da vida social e cultural da sociedade e do lugar onde moram.

Jacó nos ensina que Deus também não abandona seus servos, mesmo quando eles se permitem ser dominados por costumes e culturas tão distintos daquele que o Senhor desejaria a cada um deles.

Os princípios começam a ser ensinado em casa.

Tratatemos de também ensinar aos nossos filhos bons princípios.

A paz de Cristo.